26/04/2015 às 08h04min - Atualizada em 26/04/2015 às 08h04min

Fátima Venceslau

E na humanidade está enraizada a beleza. Pois belos é, o ser humano amante da arte...

Thiago Santos

 Quem é o ser humano Fátima Venceslau?

 Uma pessoa extremamente sensível e emotiva, que ainda acredita num mundo melhor e na transformação do ser humano através de vivências, sejam elas reais ou imaginárias, através da leitura. Uma pessoa que crê na humanidade, apesar de tanta violência e corrupção.

 

 

 O quanto lhe foi importante a arte da leitura? Consegue recordar como foi o seu primeiro contato com ela?

 Importantíssima. Na escola eu era aquela menina que pegava um livro na biblioteca e quando ia devolvê-lo, já levava outro para casa, desde a mais tenra idade. A leitura era minha viagem, para lugares que eu não conhecia ou não podia ir. Naquela época já gostava muito de ficção científica, influenciada pelo meu irmão que adorava e comprava muitos livros. Eu aproveitava e tirava uma casquinha dos livros dele.

 

 

 Quais sentimentos imperaram quando tocou em seu primeiro livro já concluído?

 A sensação é a de haver gerado um filho. Acredito que quase todos os autores dizem isso. Você pega seu livro nas mãos, olha para ele e um mix de alegria, satisfação e emoção passa pelo teu coração.  É inexplicável... Um momento único.

 

 

 

 

 

 

 Amores Impossíveis?

 Título da segunda Antologia na qual participei, com um conto chamado “A rosa branca”. Uma história de amor e muito sofrimento, baseado num fato real.

 

 

 É possível por meio de um resumo mostrar aos leitores suas outras obras

 Comecei escrevendo contos. Meu primeiro chama-se “Será o fim?” e faz parte da Antologia O último dia antes do fim do mundo, pelo selo Ases da Literatura. Ainda pelo mesmo selo, o segundo conto “A rosa branca”, na Antologia Amores Impossíveis; “Esqueletos no armário”, meu terceiro conto na Antologia Segredos de família; e o quarto conto “Carrossel Holandês”, na Antologia Aconteceu na Copa.

 Pela Darda Editora tenho dois contos. O primeiro chama-se “A visita de Chronos” na Coletânea Nada será como antes, e “Rota de Colisão” na Coletânea Conta-me. Está para sair, pela mesma Editora o conto “Rumores”, na Coletânea Noite Sombria, meu primeiro conto de terror.

 Pela Editora Casa Cultura, participei da Coletânea Sonhos, Lembranças e Desilusões, com o conto “Aceitação” e está para sair o conto “Maldição”, na Coletânea Autores Fantásticos.

 Meu primeiro romance chama-se “A Cruz de Zeta”, uma ficção científica, na qual encontramos fantasia, aventura, amor e muita tecnologia.

 

 

 

 

 

 

 Como foi direcionar sua escrita para o fantástico “mundo” dos romances?

 Acredito que o processo foi bastante simples, uma vez que as mulheres amam ler romances e tendem a ser românticas e sonhadoras por natureza. Entretanto, gosto que meus romances tenham algo mais. Um mundo “normal”, para mim não basta. Gosto de misturar fantasia, aventura e ficção científica nas histórias. Dá um tempero perfeito.

 

 

 Existe alguma simbologia por trás do título “A Cruz de Zeta”?

 Sim. A cruz que me inspirou foi a Cruz das Missões, a cruz de dois braços que simbolicamente significaria que você abraçou a fé duas vezes, por isso com mais força. Na minha história tem a Cruz aqui na Terra, nosso planeta, e a Cruz do planeta Zeta, onde os zetanianos abraçam a bondade duas vezes, sendo a marca de sua espécie.

 

 

 O quanto é recompensador após devotar o todo de seu ser em prol da arte da escrita?

 Quando se faz o que se ama, não tem preço. O valor é incalculável. Ver o sorriso no rosto de um jovem, te dizendo que amou a história e que espera pela continuação é demais.

 

 

 

 

 

 

 De que forma sua escrita proporcionará ao leitor ótimos momentos?

 Acredito em histórias que possam passar bons exemplos para os jovens. Crer no bem acima de tudo e ver o mal fracassar, além de sentimentos de amizade, amor, fidelidade aos seus princípios, lealdade e amor, são valores que devem ser propagados. Além disso, aventura, lutas, encontros românticos, desafios e até guerras, podem proporcionar bons momentos de leitura e reflexão.  

 

 

 Sua graça também leciona!

 Atualmente sou professora universitária. Trabalho no Curso de Odontologia, minha formação, com alunos do 1º, 3º, 4º e 8º períodos. Leciono nas disciplinas de Biofísica, Radiologia, Semiologia e Clínica Integrada. Por isso, tenho muitas histórias para contar. Não é a toa que meu primeiro conto foi baseado na história de um paciente.

 

 

 Para finalizar nos fale dos seus projetos atuais e futuro!

 Meu projeto principal, no momento, sem dúvida é terminar de escrever A Cruz de Zeta, volume II, que já iniciei em 2014. Gostaria muito de conseguir terminá-lo até o final do ano. Espero conseguir. Caso não consiga, será por zelo com uma continuação que tem que ser, acima de tudo, cuidadosa e coerente com o volume I.

 Tenho dois contos aprovados prestes a serem publicados. Um deles numa Antologia de fantasia, chamado “A maldição”, e o outro numa coletânea de terror, que se chamará Noite Sombria, com o conto “Rumores”.

 Tenho ainda um romance iniciado, com três capítulos escritos, romance esse cuja história é baseada na minha família. Dessa vez, não será ficção científica. Só falta tempo para continuar a escrever e dar forma a essa saga que, acredito, ficará muito boa.

 Além disso, a cabeça não para de funcionar... Novas idéias surgirão e acabarei rendendo-me a elas.

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