16/11/2016 às 07h33min - Atualizada em 16/11/2016 às 07h33min

Chris Barbosa

Ator

Thiago Santos
 Quem é o ser humano Chris Barbosa?
 
Um cara tímido (para quem não o conhece) e brincalhão (com os amigos) e um coração maior que seus 174m (risos) Na verdade sou um sonhador com os pés no chão. Ama cinema, TV (assisto de tudo), apaixonado pelo teatro.


 Chris?
 Sempre que me apresento como Chris ouço: “Todo mundo odeia o Chris”.  Mas quando as pessoas passam a conviver comigo elas começam a odiar mesmo hahahahaha (brincadeirinha) Sou apaixonado por tudo aquilo que faço e não há nada mais prazeroso do que sentir o carinho e amor das pessoas que estão sempre ao seu lado. Sou super carinhoso e tento ser justo sempre. Fico muito triste quando vejo alguém sendo vítima de injustiças. Acredito que se importar com o próximo nos torna mais humanos.


 Tão novo?
 
Pois é hahaha. Mas sou grato a minha tia por ter tido essa feliz ideia de me colocar para fazer teatro aos 10 anos de idade. Ela acreditava que eu poderia ser uma pessoa mais “entrosada”.


 A timidez continua, mas a paixão pelos palcos?
 
Pois é, a timidez não quis me deixar hahaha Mas o lado bom é que descobri minha paixão pelos palcos. Quando subo no palco deixo a timidez de lado e começo a brincar.


 Ainda recorda de seu primeiro personagem e os desafios vencidos para que no fim pudesse interpretá-lo com primazia?
 
Lembro que o primeiro foi um anjo, era uma montagem para encerramento de módulo e isso aconteceu próximo do natal. A professora era bem exigente e lembro que sentia muito medo de errar. E uma das dicas que ela me deu foi “Respire e não esqueça de que quando subir naquele palco será anjo Gabriel e não o Chris.” Então comecei a confiar mais em mim e enxergar o palco como uma oportunidade de ser o que quisesse.


 De O Cortiço ao Pequeno Príncipe?
 
Dois extremos hem?! Um o naturalismo brasileiro do século XIX e toda aquela pobreza que assolava nas estalagens dos subúrbios carioca sob o olhar de Aluísio Azevedo. Texto pesado, mas muito prazeroso em fazer. No Pequeno Príncipe, toda a leveza de Exupery em falar de amizade e um amor tão lindo entre um garoto e sua Rosa. Nos mostrando que quando cativamos alguém temos o dever de amá-lo e alimentar sempre essa relação, pois ninguém consegue viver sozinho nesse mundo.


 Engajado no teatro de rua e os bons frutos logo vieram?
 
Foi mais um desafio porque o teatro de rua tem outra pegada, não existe a caixa cênica, coxia, ou as cortinas e o palco é a rua, calçada a carroça... Nos trocamos e nos maquiamos juntos com o público é desafiador.


 Sebastião?
 
Nossa, Sebastião foi um achado hahaha. Quando comecei a ler o texto foi amor à primeira vista, mas aguardei a galera começar a falar sobre o que gostariam de fazer e acabou que o personagem foi direcionado pra mim mesmo. O maior problema de inicio foi; NÃO SOU CANTOR! Até nos caraoquês da vida sempre fui bem ruim hahahahahaha. Mas acho que tinha que criar algo para marcar o Sebastião e me entreguei sem mesmo nunca ter assistido A pequena Sereia.


 Como se deu o processo de construção desta personagem fantástica e como você se sentiu em cada fase?
 
Eu fiquei na dúvida se andaria de lado ou normal e como se comportar com relação aos movimentos. Então resolvi focar no texto primeiro e depois na voz e os movimentos foram surgindo aos poucos. Eu nunca estava 100% nos primeiros ensaios, mas a química que surgiu entre minha parceira de cena foi algo incrível e tudo ficou muito mais fácil.


 Tem ciência que através de sua interpretação (Personagem Sebastião) alcançou um nível pleno no âmbito da interpretação?
 
Não. Juro mesmo. Fiquei muito feliz em receber algumas mensagens de colegas e amigos falando sobre. Teve um amigo que foi e nem conseguiu me identificar no palco (eu tinha esquecido de falar quem eu fazia) Mas é isso, sou grato.


 Dois Longas-Metragens?
 
Fiquei feliz quando rolou o convite para o primeiro, porque o diretor era bem conhecido na cena por ser muito exigente com relação à seleção de elenco. Foi bem trabalhoso, mas muito gratificante. O segundo (do mesmo diretor) foi mais fácil, porque já sabia como funcionava (o que é bem diferente do teatro) e o ritmo dele também.


 Para finalizar, se importa em expressar palavras que se tornem sinônimo de inspiração para o amigo leitor que também deseja viver em prol da arte? E também uma frase que seja capaz de descrever o que você sente por fazer algo que muito ama?
 A arte é o meio pelo qual podemos expressar nossa essência, seja por meio das palavras (versos, poemas, roteiros, crônicas etc.) música, das artes plásticas, teatro, cinema... são tantos os meios, mas é isso, não devemos ter medo de ser artistas e tão pouco medo de correr atrás do que acreditamos. Fácil não é e findo com provérbio chinês que diz: “Não sabendo que era impossível, foi lá e fez.” Então, façamos!!
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