Olá, internautas
“Globo Cidadania” entrou recentemente em nova fase. O programa composto por “Globo Educação”, “Globo Ciência”, “Globo Ecologia”, “Globo Universidade” e “Ação” agora ganhou a apresentação de Sandra Annenberg.
As atrações vão ao ar em um horário bem ingrato para a maioria dos telespectadores. A faixa inicia por volta das seis da manhã. Annenberg, com um visual mais despojado em relação ao “Jornal Hoje”, apenas costura os cinco blocos. Cada programa tem seu apresentador. O ator Max Fercodini comanda o “Globo Ecologia”. Neste sábado (09/06), a matriz energética do Brasil, as obras das usinas de Jirau e Santo Antônio e os impactos dos empreendimentos em Porto Velho (RO) foram bem abordados.
Já o “Globo Educação” mostra os projetos que ocorrem nas escolas pelo País afora. A importância da história da África, disciplina implementada em colégios do Rio de Janeiro, recebeu uma boa discussão com os exemplos citados na reportagem.
O bloco que ganhou melhor resultado apareceu no “Globo Ciência”. O apresentador Alexandre Henderson, que foge do estereótipo de cientista, comanda bem a atração. Com sotaque bem carioca, o rapaz investigou neste sábado (09/06) a visão dos cientistas sobre a existência de OVNIs e extraterrestres.
O “Globo Universidade” mostra as novidades que agitam os campi universitários. Nesta edição, o CIETEC (Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia) localizado na USP recebeu atenção. Já o “Ação” tem por objetivo mostrar as iniciativas das organizações não-governamentais. Neste sábado, o programa foi o mais fraco do “Globo Cidadania”. Faltou ritmo nas reportagens. Ficou arrastado.
“Globo Cidadania” fortalece o lado institucional da Rede Globo. Os programas mostram projetos sociais, defendem a sustentabilidade, incentivam a inovação e destacam a educação como prioridade para o desenvolvimento do País. Porém, ficam no horário bem periférico da programação. Serve, de fato, para melhorar a imagem do canal em balanços sociais.
Fabio Maksymczuk
