Olá, internautas
No último domingo (24/06), em tom de galhofa, o “Pânico na Band” promoveu um “funeral” do personagem Silvio Santos, interpretado por Ceará. O dono do SBT foi à Justiça para barrar a “imitação”. Emilio Surita anunciou que Sonia Abrão encaminhou algumas coroas de flores para a cerimônia fúnebre.
No momento da exibição do “enterro”, até comentei em meu twitter (@tvfabio) que dei boas risadas. Porém, a jornalista Sonia Abrão desabafou em sua conta no microblog sobre o fato. Sensibilizada com a morte de seu pai, há poucos dias, escreveu em caixa alta: “LAMENTO DESRESPEITO DO PÂNICO COM A DOR DE MINHA FAMÍLIA, NESSE MOMENTO DE LUTO PELA MORTE DE MEU PAI! MEU NOME EM PIADA DE VELÓRIO É CRUEL!”.
Situação embaraçosa. É muito provável que a produção do humorístico desconhecia o acontecimento. O mesmo deve ter ocorrido com grande parte dos telespectadores. Após a repercussão na net, Emilio Surita apenas mencionou “mais uma coroa enviada pela apresentadora”. É a instantaneidade provocada pelas novas tecnologias que agitam os meios de comunicação.
Esse tipo de humor sempre foi a marca do “Pânico”. A atração consegue melhores momentos com o humor ácido e irreverente. Disputas de “bizarrices” entre os participantes, apelação com as panicats e flagras pelas praias fogem do caminho original do programa.
A brincadeira com a Sonia, evidentemente, não foi legal, diante da situação. Por outro lado, o chiste com o enterro do personagem vivido há muitos anos por Ceará foi “bem bolado”, como diria o original. O dono do SBT interpelou a “sátira” na Justiça apenas para tirar um dos trunfos do concorrente. Pegou mal para o ex-dono do Baú e Panamericano.
Fabio Maksymczuk