Olá, internautas
Vivemos a era da espetacularização da vida íntima. Pessoas “anônimas” aproveitam das ferramentas das redes sociais. Promovem sua imagem e viram uma quase “celebridade” no facebook, twitter, Orkut e afins. Publicam fotos. Contam a rotina do dia a dia. O "face" virou uma espécie de “revista Caras” dos “pobrinhos” (por Val Marchiori.. Hello. Hello..)
Já os famosos também têm sua vida íntima exposta agora por meios não convencionais. Muitos atores são flagrados em webcams e mostram todo o seu dote (no caso, não o artístico). O mais recente a cair na chamada “pegadinha virtual” foi o ator Sérgio Hondjakoff, o popular “Cabeção” de Malhação. Até mostrou um vibrador na “gravação proibida”.
Mas há celebridades que gostam de expor sua vida pessoal para permanecer nos holofotes. Esse é o caso de Xuxa Meneghel. A apresentadora não consegue alavancar a audiência da Rede Globo nas tardes dos sábados. Raramente mantém os índices do “Estrelas”, de Angélica. Agora, resolveu expor para milhões de brasileiros que sofreu abuso sexual até os 13 anos de idade. Revelação bombástica que trouxe novamente à tona a gaúcha com sotaque carioca. Além disso, ajudou a elevar o IBOPE do próprio “Fantástico”, revista eletrônica que enfrenta um contínuo processo de desgaste junto ao telespectador.
Por que Xuxa resolveu somente agora revelar sua intimidade? Simples. Lá na década de 80, tinha um arsenal de assessores e profissionais de marketing que construíram a sua imagem. Funcionou para importante parcela do público (jamais fui um baixinho da loira). Hoje, precisa utilizar os novos mecanismos de promoção para permanecer como a eterna rainha para os seus súditos. Tais declarações servirão, de fato, caso a apresentadora se engaje em campanhas contra a pedofilia, por exemplo.
Fabio Maksymczuk
