21/05/2024 às 14h36min - Atualizada em 22/05/2024 às 04h06min

Reciclagem de óleo vegetal está despertando cada vez mais interesse, mas segue longe do ideal

Melhorou o cenário, mas ainda há um longo caminho pela frente

KAKOI COMUNICAÇÃO
Divulgação

A Prefeitura de São José dos Pinhais, no Paraná, criou o programa Olho no Óleo, nome semelhante ao de uma ação em Bombinhas, Santa Catarina. Essas e outras iniciativas governamentais, aliadas com ações privadas realizadas por empresas de reciclagem e produtores de óleo vegetal, são exemplos de como o tema da reciclagem de óleo vegetal usado vem ganhando mais relevância no Brasil.

Com a divulgação dos resultados da Pesquisa de Capacidade Instalada das Indústrias de Óleos Vegetais em 2023, fica cada vez mais evidente o crescimento e a importância da prática para a economia e a sustentabilidade do país. Os dados mostram que a capacidade total para processamento da oleaginosa atingiu 69,2 milhões de toneladas em 2023, um aumento de 5,6% em relação ao ano anterior.

Ações ajudam, mas ainda não estão bem difundidas
Mesmo com a melhora nas estatísticas, nem todo o óleo usado segue o que seria uma destinação correta. No ambiente doméstico, por exemplo, uma família consome em média 15 litros por ano de óleo e, para cada litro, 100 ml são descartados incorretamente.

Para Vitor Dalcin, diretor da Ambiental Santos, mesmo que muitos ainda não saibam da importância desta prática, há indícios positivos decorrentes dos recentes esforços em investimento e desenvolvimento da cadeia do óleo vegetal, sobretudo para reciclagem e campanhas de recolhimento do material em todo o Brasil:

“No entanto, há desafios. Se analisarmos a sustentabilidade e o impacto ambiental, o descarte inadequado de óleo vegetal usado ainda causa muitos danos ao meio ambiente, principalmente na contaminação de solos e sistemas hídricos, sem contar casos de obstrução de sistemas de esgoto. Mas cidades do interior e a iniciativa privada em diversas regiões começaram a atuar mais fortemente neste assunto de alertar sobre a reciclagem.”

O envolvimento do setor privado, apesar de favorável, ainda enfrenta obstáculos. Empresas como a Ambiental Santos mantêm seus esforços para manter o ciclo do óleo dentro das normas mais corretas e aceitáveis do ponto de vista da sustentabilidade.

O maior investimento acontece em tecnologias e processos para tornar a reciclagem de óleo mais popular, eficiente e ecologicamente correta, muito pela possibilidade aberta pelas indústrias do biodiesel:

“Esse é um dos maiores motivadores para investimentos, públicos e privados, que estão previstos na indústria para os próximos anos. Estamos falando de um impulso imediato na capacidade de processamento, expansão das práticas de reciclagem de óleo vegetal usado e ampliação do trabalho de divulgação para empresas e população sobre a separação do óleo vegetal” completa.


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AROLDO ANTONIO GLOMB JUNIOR
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