27/07/2023 às 12h32min - Atualizada em 28/07/2023 às 00h00min

Empresas de Belo Horizonte são as que estão devendo menos no país

Comércio e indústria foram os setores que tiveram maior recuo na inadimplência, segundo CDL/BH

Assessoria de Imprensa
https://www.cdlbh.com.br/imprensa/empresas-de-bh-estao-menos-inadimplentes-que-as-do-pais/
Divulgação

Assim como as pessoas físicas, as pessoas jurídicas da capital mineira estão menos inadimplentes que as restantes do país. Um levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apontou que na análise anual (Jun.23/Jun.22), a inadimplência das empresas de Belo Horizonte ficou em 4,22%. No Brasil, o índice foi de 10,30%, na região Sudeste, 9,51% e, em Minas Gerais, 8,13%. 

“O cenário de inadimplência entre as empresas da cidade ainda não é o ideal, mas apresenta condições mais favoráveis que o restante do país. Os setores de comércio e agricultura, em especial, são os que têm apresentado melhor desempenho no pagamento de suas contas”, revela o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. 

O comércio retraiu a inadimplência em 1,21% na variação anual (Jun.23/Jun.22), já a indústria recuou em 1,42%. 

Neste recorte, o valor médio devido por atividade é:

  • Agricultura: R$ 4.641,94
  • Indústria: R$ 5.287,70
  • Serviços: R$ 5.413,68  
  • Comércio: R$ 6.353,91

 

“O valor total das dívidas do comércio é maior que o da agricultura, serviços e indústria. Contudo, no período analisado, agricultura e serviços conseguiram pagar menos contas. Isso explica a inadimplência maior nesses setores”, explica a economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos. 

 

Em relação à inadimplência enfrentada por segmento, os maiores índices são sentidos pelos fornecedores de serviços como água e luz (15,32%), comunicação: internet e  telefonia (6,21%) e bancos (3,78%). 

 

Boas expectativas

Para o presidente da CDL/BH, a expectativa é que neste semestre, que conta com importantes datas comemorativas, com a injeção de renda extra na economia e com as famílias retornando ao mercado de consumo em função da renegociação das dívidas por meio do programa Desenrola Brasil, as empresas e as lojas da cidade reduzam ainda mais a inadimplência. “Esperamos que o aquecimento da economia seja mais significativo. Teremos datas como Dia dos Pais e das Crianças, Black Friday e Natal. Todas elas irão impactar positivamente a cadeia econômica. Além disso, campanhas de negociação de dívidas podem favorecer a saúde financeira das empresas ”, finaliza o dirigente.


 
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