12/06/2024 às 14h04min - Atualizada em 12/06/2024 às 20h00min

Cardiopatia congênita: doença afeta dez a cada mil nascidos vivos no Brasil

Segundo o Ministério da Saúde, 6% dos bebês nascidos no país têm alguma cardiopatia congênita, o que representa cerca de 29 mil casos por ano.

GILCEMARA GAMA
Unimed Volta Redonda
Unimed Volta Redonda
Em conscientização à importância do diagnóstico precoce das cardiopatias congênitas, o dia 12 de junho busca informar à população sobre a condição que afeta a estrutura do coração, consequência de alterações no desenvolvimento durante a gestação. Segundo o Ministério da Saúde, 6% dos bebês nascidos no país têm alguma cardiopatia congênita, o que representa cerca de 29 mil casos por ano.

A cardiologista pediátrica, Dra. Fátima Casal, explica que a cardiopatia congênita é a terceira causa de mortalidade infantil no Brasil, por isso, a Sociedade Brasileira de Pediatria, no departamento de cardiologia, instituiu o dia 12 de junho, como o dia de conscientização desta condição. Segundo a cardiologista pediátrica, a detecção precoce da cardiopatia congênita é essencial para um tratamento eficaz e melhora da qualidade de vida dos pacientes:

“É possível detectar a malformação ainda na gestação com a realização do Ecocardiograma Fetal. Caso seja identificada uma cardiopatia, realizamos uma classificação da gravidade da condição e orientamos a gestante. Em alguns casos, o ideal é que o nascimento da criança já aconteça em centros especializados para cirurgia cardíaca pediátrica. Quanto mais rápida for a correção da cardiopatia, melhor será o resultado no desenvolvimento e qualidade de vida dessas crianças”, explica.

A especialista destaca que um diagnóstico de cardiopatia congênita é desafiador para os familiares e para toda a equipe envolvida: “Diante desta condição, temos que avaliar muitos fatores que envolvem o crescimento dessa criança e seu desenvolvimento, influenciando também na escolha do melhor tratamento. Neste processo, os familiares precisam de todo suporte para enfrentar as incertezas do diagnóstico”, comenta Dra. Fátima Casal.

A médica reforça que na região Sul Fluminense, o Hospital Unimed Volta Redonda firmou uma parceria com a Secretaria Estadual de Saúde para realização de cirurgia cardíaca pediátrica na unidade, possibilitando que famílias do interior tenham acesso ao procedimento de alta complexidade sem precisar se locomover para outras regiões.

“Desde 2022, o Hospital Unimed Volta Redonda tem o serviço de Cirurgia Cardíaca Pediátrica com uma equipe especializada no cuidado de cardiopatias congênitas. Agora, a unidade também atende o Sistema Único de Saúde (SUS)”, destaca a cardiologista.

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
GILCEMARA ALVES GAMA
[email protected]


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp