27/05/2024 às 14h03min - Atualizada em 28/05/2024 às 00h01min

Especialista alerta para os riscos da contaminação de leptospirose e dengue devido as enchentes; veja a diferença entre as doenças

Segundo Patricia Castro Koukidis, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera de Rio Grande, além do contato com água infectada, a aglomeração em abrigos e a dificuldade para higiene aumentam o risco de infecções;

DEIWERSON DAMASCENO
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Ministério da Saúde e Exército possuem juntos 10 hospitais de campanha no Rio Grande do Sul

Devido as enchentes no estado, tragédia considerada a maior já registrada na história do Rio Grande do Sul, um problema tem preocupado os órgãos de saúde: a proliferação de doenças infecciosas como a leptospirose e a dengue.

A Secretaria da Saúde (SES) do estado, por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), tem orientado os gaúchos sobre os cuidados necessários para dirimir esse problema, desde a higienização, apesar das dificuldades atuais, quanto na procura de auxílio médico diante dos primeiros sintomas.

Segundo Patrícia Castro Koukidis, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera de Rio Grande, a dengue e a leptospirose apresentam sintomas iniciais como dor de cabeça, febre alta e dor muscular, e podem ser confundidas. A especialista explica que a leptospirose é mais comum apresentar dor na panturrilha e lombar e a dengue, apresenta dor atrás dos olhos e nas articulações.

“Os sintomas são parecidos e é exatamente por isso que, em caso de a pessoa apresentar alguns desses sintomas de maneira mais aguda, precisa buscar ajuda médica. O atual momento contribui muito para a proliferação. Na leptospirose, a transmissão ocorre principalmente pelo contato com água ou solo contaminado pela urina de animais infectados, como ratos. As bactérias podem entrar no corpo humano através de cortes na pele, mucosas ou ingestão de água contaminada. Já a dengue é transmitida pela picada de mosquitos do gênero Aedes, principalmente Aedes aegypti. O mosquito adquire o vírus ao picar uma pessoa infectada e, posteriormente, pode transmiti-lo a outras pessoas”, alerta.

Patrícia aponta ainda que, embora leptospirose e dengue compartilhem alguns sintomas semelhantes, como febre e dor muscular, elas são causadas por diferentes agentes patogênicos e têm modos de transmissão distintos. “O diagnóstico, tratamento e estratégias de prevenção também diferem significativamente entre as duas doenças. Portanto, ter essa compreensão dessas diferenças é crucial para o manejo eficaz e a prevenção de cada uma delas”, ressalta.

O Ministério da Saúde juntamente do Exército possui 10 hospitais de campanha no Rio Grande do Sul para atendimento emergencial da população atingida pelos temporais. Eles estão localizados em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre; São Leopoldo, na mesma região; e na própria Capital. Há ainda hospitais em Estrela, na Região dos Vales. Confira os locais: Hospitais de Campanha RS.

Confira os principais sintomas de cada doença, segunda a especialista Patrícia Castro Koukidis, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera:

  • Leptospirose: Febre alta, Dor de cabeça, Calafrios, Dor muscular, especialmente nas panturrilhas, Olhos avermelhados, Icterícia (pele e olhos amarelados) em casos graves, Insuficiência renal e hepática em casos severos.
     
  • Dengue: Febre alta, Dor de cabeça intensa, especialmente atrás dos olhos, Dor nas articulações e músculos (conhecida como febre quebra-ossos), Erupção cutânea, Sangramentos leves, como nasal ou gengival, em casos graves (dengue hemorrágica), pode ocorrer sangramento mais severo, choque e até morte.

Sobre a Anhanguera

Fundada em 1994, a Anhanguera faz parte da vida de milhares de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho, em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, presenciais ou a distância. Em 2023, passou a ser a principal marca de ensino superior da Cogna Educação, com o processo de unificação das instituições, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno.

A instituição ampliou seu portfólio, disponibilizando novas opções para cursos Livres; preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos.

Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 117 unidades próprias e 1.398 polos em todo o país. A instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar o conhecimento com a sociedade também por meio de projetos e ações sociais.

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