15/05/2024 às 17h02min - Atualizada em 17/05/2024 às 04h03min

Unisa promove semana de conscientização do efeito do cigarro eletrônico na saúde e no meio ambiente  

Apesar da venda proibida no Brasil, o dispositivo é cada vez mais popular entre os jovens; a Universidade faz alerta em relação ao descarte inadequado 

GENINHA MORAES
Unisa
Divulgação

Com o aumento crescente do consumo dos cigarros eletrônico, a Universidade Santo Amaro (Unisa) promove nesta semana, no campus Adolfo Pinheiro e Interlagos, campanha de conscientização dos efeitos nocivo e do descarte responsável do cigarro eletrônico. A ação direcionada aos colaboradores e alunos da instituição busca avaliar a saúde pulmonar e o risco de desenvolvimento de doenças respiratórias crônicas.  

De acordo com o coordenador do curso de Fisioterapia da Unisa, João Victor Rolim de Souza, nos atendimentos realizados na comunidade do entorno, foram identificados três casos de lesão pulmonar em decorrência do cigarro eletrônico. “Essa é uma infecção importante e causa sequelas graves pulmonares, podendo levar até a necessidade transplante pulmonar” “O consumo destes dispositivos é cada vez maior na faixa etária dos 15 aos 24 anos, sendo que parte desta população nunca experimentou cigarro convencional”, comenta João Victor.  

A ação educativa tem também o apoio das professoras do curso de Medicina da Unisa, Cintia Leci, Renata dos Santos Silva e Jane Armond e dos alunos de Medicina e Ciências Biológicas.  “O consumo do cigarro eletrônico, que afeta a saúde da população mais jovem, também traz impacto ao meio ambiente. Infelizmente, a proibição não tem sido um impeditivo para o uso”, ressalta a coordenadora.  

Segundo dados do IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica), o país possui 2,9 milhões de usuários de cigarro eletrônico, entre eles jovens, adolescentes e até mesmo crianças. “Trata-se de uma questão de saúde pública e, assim como no passado, o país tornou-se referência em Programa Nacional de Controle de Tabaco, sendo considerado pela OMS um dos países a alcançar o nível mais alto de controle do tabagismo”, complementa a docente. 

Cintia aponta alguns cuidados no processo de descarte destes dispositivos. Como são eletrônicos, o descarte deve seguir as orientações de equipamentos elétricos e eletrônicos, em locais preparados para receber resíduos eletroeletrônicos. “Como utilizam baterias, elas podem causar danos ao meio ambiente", alerta a professora. 

Ainda segundo a docente, a revista Lancet publicou relatórios de impactos ambientais, como Relatório Lancet Countdown 2022 com recomendações sobre políticas de saúde e mudanças climáticas para o Brasil e The Royal College Physicians, sugere para o CanMeds (2025) que orienta médicos a obter conhecimento sobre a saúde ambiental, assim como as questões climáticas e seu impacto na saúde humana.  


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GENINHA APARECIDA MORAES ROCHA
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