07/05/2024 às 16h40min - Atualizada em 07/05/2024 às 20h02min

Saúde como serviço: estabelecimentos de saúde se beneficiam com o uso da nuvem

Mercado de cloud em saúde tem crescimento anual de mais de 15%

Assessoria de Imprensa / Redação
Divulgação

Saúde como serviço: estabelecimentos de saúde se beneficiam com o uso da nuvem

Mercado de cloud em saúde tem crescimento anual de mais de 15%


O mercado global de tecnologia de armazenamento de dados na nuvem na área da saúde foi estimado em US$ 47,8 bilhões no ano de 2023 e, até 2030, deve atingir um valor estimado de US$ 153,1 bilhões. É um crescimento anual de 15,8%, de acordo com dados da consultoria Research and Markets.

O aquecimento do mercado de cloud no setor da saúde reflete uma tendência global impulsionada pela necessidade de acessibilidade, segurança e eficiência nos processos de gerenciamento de dados clínicos. É aí que surge o conceito health as a service, ou saúde como serviço, em que o pacote de soluções de software e gerenciamento de dados são oferecidos às instituições de saúde e gerenciados pelo prestador.

“A nuvem digital oferece flexibilidade para aumentar ou diminuir recursos computacionais e de armazenamento conforme necessidade. Como o gerenciamento da infraestrutura fica por conta do provedor de nuvem, a instituição de saúde tem atualizações e manutenção dos sistemas em tempo real, o que facilita muito o dia a dia e evita paradas e erros”, explica Dennis Lima, diretor de negócios da MV.

A migração para a nuvem no setor da saúde tem crescido por apresentar vantagens em comparação aos serviços tradicionais, a começar pelos custos operacionais associados à manutenção de infraestrutura de TI local. Com a nuvem, os hospitais e clínicas podem evitar gastos com aquisição de hardware, atualizações de software e despesas com pessoal especializado em manutenção de servidores. Isso permite que essas instituições aloquem recursos financeiros de forma mais eficaz, direcionando-os para áreas críticas, como melhoria da qualidade do atendimento ao paciente e investimentos em tecnologias médicas avançadas.

“É uma equação complexa e importante de custo-benefício. Além dos custos relacionados à TI, quanto custaria ficar com um hospital fora do ar por uma hora ou ter de responder a um processo de LGPD? Ou, então, perder todos os dados dos pacientes?”, indaga Andrey Abreu, diretor corporativo de tecnologia da MV, empresa líder em desenvolvimento de software de gestão para a saúde.

Em agosto de 2023, quatro unidades de uma rede de hospitais dos Estados Unidos tiveram de fechar centros de emergências e cuidados críticos por conta de um ataque cibernético. Poucos meses antes, três hospitais de Nova York passaram semanas usando gráficos e prontuários manuais depois de um ataque hacker. Nesse caso, até mesmo os diagnósticos por imagem no centro médico tiveram de ser enviados a um fornecedor terceirizado até o problema ser solucionado.

“Esses casos são bons exemplos de como o uso da nuvem, tendo uma empresa responsável pelo tratamento de todos os dados, tem um valor enorme na prevenção de riscos”, analisa Andrey Abreu.

No cenário brasileiro, as instituições de saúde ainda apresentam resistência para a migração de cloud, especialmente fora dos grandes centros urbanos. A principal causa é que grande parte do Brasil ainda carece de boa infraestrutura de computadores e outros equipamentos e os serviços de rede ainda são críticos em muitas localidades.

Dessa forma, o mercado nacional de serviços em nuvem ainda tem muito espaço para crescer “Hoje 15% dos nossos clientes estão em nuvem; somente em 2023, realizamos 80 migrações de clientes para a cloud”, conta Andrey Abreu. “A tendência é que a proporção aumente gradualmente, uma vez que nosso sistema está atualmente todo em cloud. Apresentamos o conceito de saúde como serviço, cuidando dos dados dos pacientes com segurança e de acordo com as exigências da LGPD”, acrescenta.

Para conquistar o mercado, a MV tem investido de forma intensa em parceria com bigtechs que oferecem retaguarda de suporte, caso da Amazon, Huawei e Oracle. Além disso, desenvolveu o conceito de IHubs, em que a nuvem é compartilhada por diferentes usuários e o pagamento é feito em formato pay per use, de forma que o serviço se torne mais acessível a pequenas e médias empresas do setor de saúde.

“Mais de 23% de nossa receita é investida em pesquisa e desenvolvimento e temos um arcabouço tecnológico robusto para suportar os dados de nossos clientes: somos o grande parceiro de software, monitorando dados, gerenciando a nuvem. Os valores mais competitivos são possíveis porque adquirimos em escala”, esclarece Andrey Abreu.


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