05/08/2023 às 13h28min - Atualizada em 08/08/2023 às 00h02min

Dia Nacional da Saúde: a importância de hábitos adequados para garantir a longevidade

Especialista destaca que orientação em empresas pode fazer a diferença

Vitor Mattos
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A conquista de uma vida que seja longa, com saúde equilibrada e sem prejuízos com o passar dos anos, é um desejo de boa parte da população. Apesar de parecer um assunto que está ligado apenas à terceira idade, o envelhecimento e a importância de hábitos que prolonguem a vida, deve ser uma preocupação contínua e que possa orientar as atitudes a serem tomadas no dia a dia. 

Em 2021, o IBGE apontou que os idosos representavam 14,7% da população, que se estima em 203,1 milhões de pessoas atualmente, segundo o último censo. Por outro lado, quem se enquadra na faixa dos 30 a 59 anos, pertence a um grupo de 41,4% dos brasileiros, que estão no processo de amadurecimento e para isso, precisam ser orientados quanto à longevidade. 

“Para garantia de uma vida melhor, não existe uma receita de bolo, que funcione de forma geral a todos os perfis e padrões de pessoas. Hábitos como sedentarismo, consumo excessivo de gordura e o excesso de estresse ou as dificuldades impostas pelo ‘novo normal’, pós pandemia, com o home-office e falta de ergonomia dos ambientes, podem sim impactar no futuro de cada um de nós. Mas, é importante estar atento também aos padrões genéticos, possíveis doenças hereditárias e a manutenção de uma rotina confortável, para que se alcance a tão sonhada longevidade’, explica a Mestre em Fisiologia do Exercício pela Unifesp, Bianca Vilela, que atua com palestras e ações orientação sobre o assunto em diversas empresas renomadas do país. 

Apesar de estar envelhecendo, o brasileiro tem hábitos de vida que não permitem uma evolução saudável, com a obesidade atingindo 6,7 milhões de pessoas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. O país também tem alto índice de sedentarismo e de acordo com a Organização Mundial da Saúde, é um dos principais em um ranking que reúne localidades na América Latina. Ao todo, 47% das pessoas são consideradas fisicamente inativas, sem qualquer prática de exercícios para estimular a saúde. 

A especialista destaca que um aspecto que se faz necessário nesse assunto, é a importância de trazer o tema para o contexto empresarial, auxiliando na manutenção de hábitos que podem estimular os colaboradores, proporcionando melhor rendimento e maior qualidade de vida. Com uma série de ações voltadas ao assunto, a consultora em saúde no trabalho, fala sobre a construção de um novo estilo de vida, a partir de ajustes na rotina.
 
“Beber mais água, ter pequenas metas todos os dias, ler mais, ter tempo para curtir a própria companhia, além de tudo o que os médicos orientam como alimentação saudável, exercícios físicos regulares, postura adequada e quantidade de sono que atenda às necessidades, podem proporcionar benefícios enormes para a manutenção da vida. O trabalho está totalmente relacionado a isso, já que em boa parte dos casos aquela pessoa fica a maior parte do seu tempo ali e precisa se adequar a horários, estresses que podem ser relativos à função, mudança de rotinas, excesso de peso e outros. Isso pode desencadear uma série de problemas, se não for acompanhado devidamente, como angústia, dores no corpo, insônia, perda de apetite e tantos outros sintomas, que impactam no tempo de vida”, completa Bianca.
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