O diário emocional é uma ferramenta fundamental para avaliar questões relacionadas a dificuldades mentais, funcionando como um "jornal mental". Segundo o psicólogo especializado em Ansiedade e Síndrome do Pânico pela Universidade da Califórnia (UCLA), ele permite que portadores de manifestações psicológicas ou emocionais avaliem suas decaídas, progressos e manutenções, além de fornecer "dicas preventivas" para lidar com as habituais sintomatologias desagradáveis.
O diário também é útil para analisar pessoalmente como as dificuldades andam e compartilhar com o psicólogo, psiquiatra ou psicanalista responsável pela terapia. Com isso, é possível relatar toda a medicação prescrita e como ela está funcionando.
Além disso, ter um diário mental pessoal é extremamente benéfico para a saúde mental, afirma Bez: “Ele ajuda na depressão, auxilia na compreensão da ansiedade e de suas manifestações, melhora os transtornos do humor, promove o reconhecimento de problemas, facilita a compreensão das emoções negativas e permite avaliar o controle em relação à ansiedade e às manifestações psicológicas”, explica.
O diário também ajuda a mostrar como está a perspectiva existencial do indivíduo, evidenciando mais o positivismo ou o pessimismo, salienta a produtividade profissional e como ela é afetada pelo stress profissional ou pela falta de motivação e desempenho pessoal.
É importante destacar que fazer um diário emocional não tem nada a ver com diários pessoais e deve ser compartilhado apenas com o profissional responsável pela terapia. Segundo Bez, é válido fazer um relatório pessoal mensal, abrangendo todas as dificuldades que atrapalham o indivíduo.
“O diário emocional é uma ferramenta valiosa para lidar com dificuldades mentais e melhorar a qualidade de vida”, finaliza.
Alexander Bez atua há mais de 20 anos na psicologia e tem especialização também em Relacionamentos pela Universidade de Miami (UM) e em Saúde Mental, além de ser autor de 7 livros.