11/01/2012 às 00h43min - Atualizada em 06/05/2012 às 00h43min

Band erra na estreia do "Muito +"

Na estreia, Lysandro Kapila ficou deslocado nas discussões.

Fabio Maksymczuk

Olá, internautas

Na última segunda-feira (09/01), a Rede Bandeirantes estreou “Muito +”, novo programa vespertino com apresentação de Adriane Galisteu que deveria brilhar na atração. Isso não aconteceu. A apresentadora dividiu o palco com outros quatro colegas, os jornalistas Rita Batista e Lysandro Kapila, além da dupla de comentaristas Vinícius Gomez e Daniel Carvalho. O quinteto não deu uma boa liga. Um falou em cima do outro em vários momentos. Adriane deveria ser a estrela máxima do “Muito +”, mas preferiu usar uma máscara e fingir de samambaia quando uma polêmica estourava no debate.

A nova aposta da Band aposta em “notícias” das celebridades.  Programa completamente vazio de conteúdo. Durante aproximadamente  uma hora, a atração só explorou fofoca, fofoca e mais fofoca. A sexualidade dos famosos, que tanto aguça a curiosidade de determinado público, já ganhou espaço logo na estreia. Dois jovens galãs de “Fina Estampa” estariam em forte pegação nos bastidores da novela. Notícia do colunista Léo Dias. Também em uma entrevista concedida ao carioca, a ex-panicat  Nicole Bahls revelou que algumas ex-companheiras de “Pânico na TV” seriam lésbicas e bissexuais. Ingrediente básico para o noticiário sensacionalista que prejudica a carreira de atores e atrizes talentosos na TV. Muito menos ética. Muito mais repercussão. Essa é a linha adotada, infelizmente, por parte da imprensa. 

Na estreia, Lysandro Kapila ficou deslocado nas discussões. Acrescentou em nada. Já Rita Batista tentou comandar o programa. Simpática e bom astral, ela terá que encontrar um “entendimento“ com Adriane, apresentadora oficial. O desafio será uma respeitar o espaço da outra. Vinicius e Daniel passaram a imagem rejuvenescida da dupla Amin Khader e David Brazil. Fofoqueiros que estão ali para dar pimenta aos “debates”. Deslumbrados com o glamour.

Caso o programa continue nessa toada, dificilmente sairá  da casa do 1 ponto no IBOPE. Faltou ritmo. Falta essencialmente conteúdo. Adriane Galisteu deveria ser uma espécie de “Angélica” da Band. Entrevistar as celebridades fora do estúdio. Mostrar a residência dos famosos, inclusive dos contratados da emissora dos Saad. Receber convidados para um bate-papo agradável.  Visitar pontos turísticos das cidades com os artistas. 

Dá para fazer um bom programa de puro entretenimento no universo das celebridades. Apostar na especulação, exibir longas matérias com apenas fotos e locução, além de explorar subcelebridades que querem apenas prolongar os 15 minutos de fama não é um bom indício. Adriane Galisteu não combina com o tipo de atração apresentada na estreia.

Fabio Maksymczuk

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