29/01/2012 às 00h19min - Atualizada em 06/05/2012 às 00h19min

Desabamento no Rio: "Jornal Nacional" não explora sensacionalismo

A Globo News, evidentemente, também entrou na cobertura especial.

Fabio Maksymczuk

Olá, internautas

Um fato lamentável ocorreu na última quarta-feira (25/01) no centro do Rio de Janeiro. Três edifícios desabaram por volta das 20h30. Durante o intervalo de “Fina Estampa”, William Bonner surgiu no temido “Plantão”. A música “dum dum dum pam pam pam” já provoca arrepio no telespectador, antes mesmo do anúncio da notícia.

Imediatamente, outras emissoras também mostraram os destroços ao redor do Theatro Municipal. O “Jornal da Record” exibiu, ao vivo, as primeiras imagens. Ana Paula Padrão e Celso Freitas comentavam sobre o fato com poucas informações naquele momento. Ricardo Boechat começou a cobertura especial da Band por volta das 21h20.

Seria um? Dois prédios? O que teria provocado tal calamidade? O cheiro forte de gás, inicialmente, dava o indício que esta seria a causa. Recentemente, um estabelecimento carioca tinha sofrido uma explosão por causa do vazamento de gás.

A Globo News, evidentemente, também entrou na cobertura especial.  O “Jornal das 10” teve que ser ajustado, diante do acontecimento. Passou de uma hora e meia de duração.

No dia seguinte, com a devida apuração, descobriu-se que tinham sido três edifícios que foram “na chon” (como falava a histórica Dona Armênia). Todo o imbróglio foi o primeiro teste, de fato, para a apresentadora Patrícia Poeta. A jornalista, na quinta-feira (26/01), apresentou o “Jornal Nacional”, diante dos destroços dos prédios. Passou segurança e não caiu na armadilha do sensacionalismo.

As reportagens do “Jornal Nacional” passaram as informações aos telespectadores sem “estardalhaço emocional”. Os repórteres entrevistaram engenheiros que informaram dados técnicos que justificariam o desabamento. Os jornalistas também buscaram pessoas e familiares envolvidos no caso. Não ficou na informação crua de cinco mortes ou 22 desaparecidos. Mostraram quem são as vítimas que enfrentaram o turbilhão. Humanizou o acontecimento, sem explorar o sensacionalismo. Boa cobertura jornalística que também marcou a maioria dos telejornais brasileiros.

Fabio Maksymczuk

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