27/06/2024 às 16h57min - Atualizada em 28/06/2024 às 20h06min

Rainha do Mega Hair dá dicas para evitar cair na mão de profissionais não habilitados

A megarrista das misses e celebridades, Ingrid Desirée, avisa que a falta de prática e conhecimento de quem presta esse serviço pode trazer riscos e complicações

LILáS COMUNICAçãO
Divulgação
Danos causados por procedimentos estéticos feitos por pessoas não habilitadas têm se tornado cada vez mais frequentes. Os casos incluem intoxicação em alisamento e escova progressiva com formol, aplicações de botox e, mais recentemente, queimaduras e até morte de um empresário decorrente de um peeling com ácido fenólico realizado por uma influenciadora sem especialização na técnica. E esse problema também se repete no ramo da extensão capilar, popularmente conhecida como mega hair.

“Recebo muitas clientes com cabelos destruídos e falhas no couro cabeludo, por causa de um procedimento executado de forma incorreta, por pessoas que nem têm formação básica de cabeleireiro”, relata Ingrid Desirée, megarrista de celebridades, com especialização em institutos renomados do Brasil e exterior e proprietária do salão “A Rainha do Mega Hair”. Para a especialista, os casos evidenciam a banalização do mercado com a proliferação dos cursos rápidos pela Internet, abertos a todos os interessados que queiram ganhar dinheiro rápido com o procedimento.

De acordo com Desirée, o mega hair é uma especialização dentro da habilitação de um cabeleireiro, tão importante quanto à cardiologia, oncologia e outras modalidades na área médica. “Por isso, não tem como uma pessoa leiga aprender a aplicar procedimento em pouco tempo, sem conhecimentos técnicos de cuidados capilares prévios e nem coordenação de um especialista por perto. Ela não vai sobreviver no mercado”, alerta a megarrista que também ministra cursos de especialização em extensão capilar destinados exclusivamente para cabeleireiros. “É preciso estudar anatomia, fisiologia, entender os riscos envolvidos e saber solucionar eventuais complicações e quando trabalhar com dermatologista e tricologista”, diz a megarrista. 
Riscos e complicações - Os vídeos divulgados nas redes sociais por salões que nem sempre têm preparo e requisitos necessários para operar no ramo, e que praticam a preços acessíveis, bem abaixo da média do mercado, são atrativos para muitos consumidores que querem deixar os cabelos volumosos, sensuais e impecáveis com mega hair. No entanto, a falta de prática e conhecimento de quem presta esse serviço pode trazer riscos e complicações, como a Desirée lista abaixo:
- Alergia: sem cuidado necessário, a cola ou microcápsulas de queratina utilizada aleatoriamente pode causar reações alérgicas no couro cabeludo.
- Fios quebrados: uma extensão aplicada de forma incorreta e uso de cabelos sintéticos ou de má qualidade incompatíveis com os fios naturais pode causar a quebra da estrutura capilar.
- Dor e lesão no couro cabeludo: má aplicação e uso de quantidade excessiva de mega hair pode tensionar demais os fios naturais provocando dor e desconforto no couro cabeludo, provocando queda constante dos fios.
- Perda de cabelo: muita sobrecarga no couro cabeludo também pode ‘matar’ os bulbos capilares, que geram novos fios, causado área de calvície nos locais aplicados.
Como escolher o megarrista certo – Ao contrário do que se vê nas redes sociais, “há poucos megarristas no Brasil que têm competência para executar uma aplicação de extensão capilar segura e de qualidade”, alerta Desirée. Portanto, pesquisar obstinadamente, pedindo referências e conversando pessoalmente com o profissional antes é fundamental para acertar na escolha.
Segundo a megarrista, os consumidores precisam estar atentos para os seguintes pontos:
- Não limite a pesquisa do salão ou do megarrista às redes sociais ou Internet. Faça uma visita prévia do endereço e converse pessoalmente com quem faz o procedimento.
- Pergunte ao profissional a sua formação, pesquise o seu currículo, para certificar se realmente ele tem capacitação para exercer a função de cabeleireiro e se possui certificação em mega hair fornecida por cursos conceituados do mercado.
- Durante a conversa com o profissional pergunte como é feito o procedimento. A aplicação deve contar com protocolo para evitar riscos e complicações, incluindo testes para verificar se há reações alérgicas, uso de material de qualidade e avaliação da rotina e as condições físicas da cliente, como sensibilidade a dor, e de saúde.
- A qualidade do material utilizado é outro ponto importante para preservar a saúde dos cabelos. Os cabelos aplicados devem ser naturais e compatíveis com os fios da pessoa.
- Consulte um dermatologista ou megarrista se ela possui o perfil adequado para fazer uma aplicação de mega hair. Pois o procedimento tem restrições de acordo com as condições físicas e de saúde, estado do cabelo, sensibilidade e para quem não segue ou não pode seguir os protocolos de cuidado e manutenção. 
E por fim, a megarrista ressalta que a extensão capilar é um procedimento que serve tanto para empoderar o visual como também uma alternativa para recuperar a autoestima das mulheres que sofreram violência física e emocional ou sofrem de queda de cabelos, seja com a quimioterapia, distúrbios hormonais, sequelas da Covid-19 e anemia. Por isso, “assim como a saúde, em matéria de beleza todo cuidado é pouco”, conclui.

Sobre A Rainha do Mega Hair
Situado em Guarulhos, na Grande São Paulo, o salão de beleza, é fruto do empreendedorismo da cabeleireira Ingrid Desirée, profissional com mais de 30 anos de experiência no ramo de visagismo, cortes, coloração e técnicas de mega hair em oito países, entre eles em institutos renomados como o de Claude Juillard, academia Jacques Dessange, Jean Louis David, Franck Provost, Alexandre de Paris e L’oreal francesa, além de Hotheads, nos Estados Unidos. Em 2019, Ingrid foi eleita o Melhor Mega Hair do Brasil, pela Cicesp (Centro de Integração Cultural e Empresarial de São Paulo) e Sindicato Pro Beleza. Atualmente, o salão recebe clientes de todo Brasil, incluindo celebridades do mundo da moda e arte.
 

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
HELENA MIRI AKIKUSA
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