25/06/2024 às 11h14min - Atualizada em 26/06/2024 às 18h07min

Verdade ou mito: Ciclo Menstrual e o impacto na pele

Especialista explica como a alimentação e métodos contraceptivos podem ser aliados.

LUDYMILA MARQUES
Mais Inovação/Flávio Amaral
Canva
O equilíbrio da vida profissional com rotinas de autocuidado é parte importante para um corpo saudável, e isso inclui a atenção dedicada à pele. O que muitas mulheres ainda não sabem é que adaptar os cuidados com a pele (skincare), ao ciclo menstrual pode gerar benefícios.


A médica e membro da diretoria da Sogimig, Ines Katerina Cavallo Cruzeiro, explica que o ciclo menstrual feminino é marcado por alterações hormonais que afetam diretamente a condição da pele.

“Principalmente após a ovulação, há uma concentração de progesterona circulante, aumentando a oleosidade da pele e favorecendo o surgimento ou aumento das acnes. Nesse período do ciclo menstrual, é indicado evitar o consumo de alimentos mais oleosos, porque eles podem potencializar esses efeitos”, afirma a médica.

Os métodos contraceptivos, segundo Ines, além de evitar uma gestação indesejada, têm papel importante na redução desses efeitos. Esse resultado se dá, principalmente por meio de métodos orais combinados, porque muitos deles têm estrogênio (em geral, o etinilestradiol), substância que promove aumento de uma enzima no fígado, reduzindo a circulação de testosterona livre e auxiliando na queda da oleosidade da pele.

A especialista ainda ressalta que na gestação também há uma alteração hormonal importante, com elevação da progesterona. Esse hormônio, que tem alguma semelhança com a testosterona, pode ativar alguns receptores e resultar no surgimento ou aumento da acne no rosto e nas costas.

Entender essas variações hormonais é essencial para adotar uma abordagem mais personalizada e eficaz de skincare. Como cada organismo reage de uma forma diferente às variações hormonais, alimentação e aos métodos contraceptivos, é fundamental que a mulher procure um médico ginecologista e, também, dermatologista para ter um resultado satisfatório e com toda segurança necessária.

Sobre a SOGIMIG

A Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais é uma entidade filiada à Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Possui cerca de 2.000 associados e trabalha para a atualização científica e para a defesa e a valorização dos profissionais da área.

 

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LUDYMILA SILVA TOLEDO MARQUES
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