11/06/2024 às 11h39min - Atualizada em 11/06/2024 às 18h01min

Aluno autista cadeirante passa a andar e interagir em escola com incentivo de cuidadora

Evolução do garoto, ressaltada por mãe e equipe escolar, evidencia benefícios e importância do apoio prestado pela Conviva Serviços a alunos com deficiências na educação inclusiva

MARCELE TONELLI/LETTERA COMUNICAçãO ESTRATéGICA
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Arquivo Pessoal
“Já cheguei a ir embora chorando com receio de deixá-lo na escola, mas, hoje, depois de ver o quanto ele tem evoluído, o que sinto é alívio. Percebo que a cuidadora faz pelo Pedro o que ela faria por um filho dela.” A afirmação é de Quitéria da Silva Melo, 43 anos, mãe atípica de Pedro Miguel Soares Melo, de 6 anos, que possui epilepsia de difícil controle, autismo nível 3 de suporte e necessita de cadeira de rodas para locomoção. Matriculado há dois anos no ensino público em Cuiabá, o garoto tem apresentado evolução significativa depois que passou a ter contato com a Cuidadora de Aluno com Deficiência (CAD) Joelma da Conceição Arruda, funcionária da Conviva Serviços, instituição privada que presta serviços em prol da educação inclusiva em escolas municipais de Cuiabá e estado afora.

Antes da cuidadora, Pedro Miguel costumava dar passos apenas com a mãe e em casa, mas, nas últimas semanas, começou a aceitar a ajuda para caminhar também no ambiente escolar. 

A cuidadora conta que a estratégia utilizada foi a mesma de Quitéria: envolver o garoto com um tecido sob os braços e ajudá-lo a dar cada passo respeitando seus próprios limites e tempo. Assim que o garoto passou a deixar a cadeira de rodas, um clima de euforia tomou parte da escola onde ele estuda.

“Alguns professores e alunos pararam para ver, porque nem sabiam que o Pedro conseguia andar. Agora, ele ama andar e parece que fica me pedindo isso com o olhar. Ele evolui a cada dia e tem aceitado até sair da cadeira de rodas para comer na hora do intervalo, coisa que nunca fazia”, relata Joelma.

“Nos primeiros dias de atendimento, inclusive, ele não andava e nem me olhava, cheguei a achar até que o Pedro não escutava direito. Mas, com persistência e carinho, fui conquistando e ele se soltando. Hoje, além de me olhar nos olhos e andar, ele também sorri, levanta as mãos e até aprendeu a bater palmas”, completa a cuidadora, contando que também tem estimulado o garoto a fazer atividades escolares.

Elogiada pela mãe e gestão da escola, Joelma recebeu uma homenagem de sua equipe da Conviva Serviços.

“A atuação dela conquistou a comunidade escolar toda, até a equipe de limpeza ficou impressionada e parou pra vê-los andando. A dedicação foi grande, a mãe conta que nem nas terapias o Pedro evoluiu tanto em tão pouco tempo. A Joelma começou a atender o Pedro em abril”, detalha Darlene Jaques Braga, supervisora da Conviva.


Na foto, Pedro Miguel bate palmas em sala de aula na companhia da CAD Joelma Arruda

Pedro teve sua primeira convulsão aos três meses de vida e, a partir daí, as crises passaram a ser frequentes. Com tratamentos específicos e terapia, as convulsões reduziram de 30 vezes por dia para cinco, em média. E, quando ele foi inserido na educação inclusiva, aos quatro anos, Quitéria relata ter sido resistente em deixá-lo na escola justamente pelo receio de que a agitação voltasse a piorar seu quadro de saúde.

“Meu filho não andava nada na escola, além de não falar, nem comer sozinho. Então, foi difícil deixá-lo. Mas, aos poucos, eu fui confiando e, agora, ele está até evoluindo e demonstra querer ir para a escola, esboça reação boa quando falo o nome da cuidadora. Isso me traz um alívio gigante como mãe. Hoje, o período em que ele está na escola é o tempo que eu tenho pra mim e consigo fazer as coisas de casa”, ressalta a mãe atípica.


Após início do apoio, Pedro Miguel tem deixado a cadeira de rodas para andar e comer


Apoio escolar

Os CADs são profissionais que auxiliam estudantes com deficiência a realizarem tarefas básicas, como se alimentarem, locomoverem e realizarem a higiene íntima e bucal, para um acesso mais digno ao ambiente escolar. Na Conviva, os cuidadores são submetidos às constantes capacitações em várias áreas do conhecimento, especialmente em saúde e primeiros socorros, com missão contribuir para que o aluno conquiste autonomia, conviva com situações de socialização, desafios e descobertas.

A presença do cuidador em classe é prevista desde 2008 pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva. Em 2012, o direito foi reforçado pela Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. 

Dois anos depois, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI) definiu legalmente o papel do apoio escolar, e atribuiu ao poder público a responsabilidade de assegurar a oferta do serviço, quando necessário e conforme indicação médica.

Alguns estados e prefeituras têm se mostrado mais sensíveis à questão, ofertando o serviço sem a necessidade de que as famílias precisem recorrer à Justiça.

“O bom atendimento que oferecemos nos coloca em uma posição de destaque nessa área. Nossas equipes passam por um processo de seleção criterioso, porque o profissional precisa ser atencioso, paciente, afetuoso, dedicado e saber se adaptar às especificidades de cada deficiência. A assistência prestada pela Joelma ao Pedro é um claro e feliz exemplo de como buscamos sempre atuar”, finaliza Maíra Pizzo, diretora da Conviva Serviços.


A Conviva Serviços

Com três décadas de atuação, a Conviva Serviços exerce importante papel para a educação inclusiva no Brasil. É considerada uma das principais entidades privadas a se especializar para atender aos alunos com deficiência na escola regular, através do profissional de apoio escolar. A Conviva Serviços está presente nos estados de São Paulo e Mato Grosso e, além do apoio escolar com constantes capacitações, oferece em seu quadro funcional equipes multidisciplinares.
 
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MARCELE TONELLI DE OLIVEIRA
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