23/05/2024 às 11h43min - Atualizada em 23/05/2024 às 20h08min

A evolução dos equipamentos de AVAC-R e seu impacto na eficiência energética e descarbonização do setor

Por Giancarlo Delatore, executivo de Vendas sênior da Trane Brasil

MôNICA PILEGGI
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Imagem de rawpixel.com no Freepik

O Dia Mundial da Energia, celebrado em 29 de maio, nos lembra da importância de adotar práticas e tecnologias que promovam a eficiência energética e a sustentabilidade. Nesse sentido, um dos setores que mais evoluíram em termos de eficiência energética e na contribuição para a descarbonização da economia é o de Aquecimento, Ventilação, Ar Condicionado e Refrigeração (AVAC-R). 

Nas últimas décadas, os equipamentos de AVAC-R passaram por significativas melhorias tecnológicas. Inicialmente, esses sistemas eram grandes consumidores de energia, contribuindo enormemente para as emissões de gases de efeito estufa. Contudo, a crescente conscientização sobre as mudanças climáticas e a necessidade de eficiência energética forçou uma aceleração na inovação no setor.

Com um papel fundamental no desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias que visam mitigar os impactos das mudanças climáticas, o setor de AVAC-R precisa se concentrar em três pilares: a aplicação de equipamentos e soluções de maior eficiência energética; a eletrificação do aquecimento; e a migração para refrigerantes de baixíssimo GWP (Global Warming Potential).

A Trane, empresa pioneira no controle de temperatura e há mais de 110 anos no mercado, destaca-se por sua atuação em busca da descarbonização do setor AVAC-R. A aplicação de bombas de calor é a tecnologia que mais se destaca no portfólio da empresa pois traz reduções consideráveis nas emissões de CO2

Em países como o Brasil, onde a utilização de matrizes energéticas renováveis é superior a 80%, é fundamental migrar o aquecimento para soluções elétricas - neste cenário, as bombas de calor são uma ótima opção para atender essa migração, pois combinam altos índices de eficiência energética e podem operar com refrigerantes de nova geração, com baixíssimo GWP.

De acordo com dados do Observatório Nacional sobre Mudanças Climáticas, o setor é responsável por grande parcela das emissões de GEEs no país - estima-se que, no mundo, chegue a cerca de 17% das emissões globais. Dados da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA) apontam uma visível melhora na eficiência energética dos equipamentos, contribuindo para a descarbonização. Globalmente, a Agência Internacional de Energia (IEA) estima que a implementação de tecnologias eficientes no setor de AVAC-R pode evitar o envio de até 2,5 gigatoneladas de CO2 à atmosfera até 2050.

As tecnologias existentes podem gerar reduções expressivas do consumo de energia e custos, melhorando a pegada de carbono das instalações. Isso, sem comprometer o conforto térmico interno. Vale lembrar ainda que, com uma gestão responsável e opções por alternativas sustentáveis, é possível fazer com que as instalações cumpram a meta de atingir emissões líquidas zero.

Diante desses desafios e oportunidades, é essencial que governos, indústrias e sociedade civil trabalhem em conjunto para incentivar a adoção de tecnologias e práticas que promovam a descarbonização. Investir em pesquisa e desenvolvimento de alternativas para o setor, bem como em programas de capacitação e conscientização, são medidas essenciais para alcançar uma transição bem-sucedida para um futuro mais sustentável.


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MONICA PILEGGI
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