Saboroso e nutritivo: por que devemos consumir bons iogurtes?

*Por Liz Galvão, nutricionista parceira da Verde Campo

NB Press

Entre os diversos grupos alimentares que favorecem uma dieta equilibrada, os laticínios se destacam como fontes de nutrientes essenciais para a saúde humana. Em meio a esse universo, os iogurtes surgem como verdadeiros aliados. Os lácteos em cena esbanjam proteínas de alto valor biológico, ou seja, possuem quantidades significativas de aminoácidos essenciais, além de apresentarem minerais como cálcio, fósforo e potássio e vitaminas A e B12.

O melhor de tudo é que, em um só alimento, que inclui versões com pouquíssimos ingredientes, muitas vezes apenas leite e fermento lácteo, várias necessidades nutricionais do organismo são supridas.

Probióticos e tradicionais: qual a diferença?

Por ser um produto fermentado, os iogurtes podem apresentar efeito probiótico, porém não há garantia que as bactérias cheguem vivas ao intestino, o que diminui sua ação probiótica por natureza. Portanto, micro-organismos que sobrevivem ao processo digestivo, como bifidobacterium lactis e lactobacilos, são adicionados durante a fermentação do leite a fim de ajudar no funcionamento e no equilíbrio saudável da microbiota intestinal.

Como inserir no cardápio?

No café da manhã e nos lanches intermediários, os iogurtes se consagram ótimas opções para serem consumidos com frutas, cereais, nuts e sementes. No almoço ou jantar, podem ser utilizados em preparos de molhos e outros pratos salgados, principalmente o natural desnatado, que possui apenas dois ingredientes – leite e fermento lácteo.

Em relação aos iogurtes com adição de bactérias probióticas, é interessante que o consumo aconteça logo na primeira refeição do dia, para que os micro-organismos possam chegar livremente ao intestino após o jejum noturno.

O importante é fazer a escolha certa

A leitura cuidadosa de todas as informações na embalagem é crucial. Olhe sempre o rótulo para saber se o produto possui ingredientes de origem natural. Evite os que integram muito sódio, aditivos químicos artificiais, açúcar refinado e que são um “produto alimentício” e não um alimento em si. Quanto mais natural ou de origem natural for a nossa alimentação, melhor.

Importante também saber se a matéria-prima é segura e de qualidade, principalmente no que diz respeito às condições higiênico-sanitárias. A dica é consumir laticínios que sejam feitos com leite de qualidade.

Ao fazer escolhas conscientes e integrar os iogurtes de forma equilibrada à dieta, é possível desfrutar de seus nutrientes essenciais, contribuindo para uma alimentação saudável e ainda prazerosa.

*Liz Galvão é nutricionista parceira da Verde Campo, empresa pioneira no mercado de produtos sem lactose, englobando linhas de iogurtes, shakes, queijos, requeijão e creme de leite.

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