Assessoria de imprensaNa jornada de qualquer atleta, o suporte familiar é fundamental para criar confiança, principalmente quando falamos de mulheres. Por isso, o Quero Jogar Futebol Feminino, projeto criado para incentivar a prática esportiva entre as mulheres, em especial o futebol, tem como tradição o torneio Quero Inter, um dia inteiro de competições entre times de atletas e ex-atletas que participam ou já participaram do projeto, mas com a presença especial dos familiares. Em 2023, o evento aconteceu em três edições nos meses de Abril, Julho e Outubro na unidade Jd Morumbi. Para o próximo ano o Quero Inter já tem três edições confirmadas em Março, Junho e Outubro.
“A ideia central é abrir o nosso espaço para familiares assistirem suas esposas, mães, filhas, namoradas competindo e assumindo um protagonismo em campo, que muitas vezes não é conhecido por seus parentes”, explica Priscila Gregati, fundadora do Quero Jogar Fute. “Com o tempo percebemos o quanto esse campeonato é importante, porque ele reforça e fortalece o apoio dos familiares e amigos para com as atletas, o que é essencial na carreira de qualquer esportista, seja amador ou profissional”, opina a fundadora.
Dois estudos acadêmicos, Early socialization of parents through organized youth sport (Socialização precoce dos pais através do esporte juvenil organizado), e Parent goals and verbal sideline behavior in organized youth sport (Metas parentais e comportamento verbal secundário no esporte juvenil organizado), buscaram entender os desdobramentos da prática esportiva sobre as relações familiares e vice-versa. Os estudos mostraram que a participação de familiares no apoio de atletas - principalmente quando são os filhos - impacta o desempenho do esportista de forma positiva. Além disso, o estudo mostrou que praticar esportes aproximou pais, filhos e irmãos, por meio de momentos de lazer, aprendizagem e brincadeiras.
Há dois anos, a jornalista Nicole Angeli (24), se mudou para São José dos Campos e encontrou o projeto Quero Jogar Fute. Em Belém (PA), onde morava antes de se mudar, nunca havia encontrado um local que recebesse mulheres para treinar futebol. No entanto, a família dela sempre buscou mantê-la motivada em procurar algum local onde ela pudesse exercer o esporte e sentir-se acolhida. “Eles sempre souberam o quanto o futebol me faz bem, o quanto me motiva saber que tenho o apoio deles”, conta.
Hoje, a aluna do Quero Jogar Fute fala sobre a importância em ter os familiares próximos, principalmente em momentos decisivos. “Para quem joga por paixão pelo esporte, ter apoio é fundamental, pois é o que nos mantém motivados. Antes de encontrar o Quero Jogar Fute, a minha família sempre me apoiou em não desistir de procurar algum lugar onde eu pudesse treinar. Hoje, eles estão torcendo por mim nos torneios, o que deixa o clima mais descontraído e divertido”, finaliza.
A fundadora do projeto Quero Jogar Fute contou que com o tempo percebeu a importância da participação de familiares e pessoas próximas das atletas. “São eles (parentes) que desempenham o papel de suporte emocional, encorajam e motivam as meninas, ajudando a construir a confiança e a resiliência necessárias para enfrentar os desafios do esporte. Por isso, cada vez mais buscamos ações que possam incluir a participação de quem é tão importante para as nossas atletas ”, finaliza a fundadora.
Sobre o Quero Jogar Futebol Feminino
O Quero Jogar Futebol Feminino é um projeto na região do Vale do Paraíba, idealizado por Priscila Gregati, que tem o objetivo de ensinar, conectar e incentivar mulheres e meninas à prática esportiva. Atualmente, o Quero Jogar Fute tem mais de 150 alunas a partir dos quatro anos de idade, em 15 turmas divididas por faixa etária, do iniciante ao avançado. Mais informações em https://querojogarfutebolfeminino.com.br/
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