Apesar dos anúncios de redução dos preços de combustíveis após o governo realizar novo aumento nos tributos federais, alguns combustíveis apresentaram alta nos preços no mês de julho. Em termos de variação mensal, as maiores altas foram observadas no litro da gasolina em postos das regiões Nordeste (+5,5%) e Norte (+4,5%). Os dados são da edição de agosto do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, lançado em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
De acordo com o levantamento de julho, os maiores preços médios da gasolina comum foram identificados nas regiões Norte (R$ 6,011) e Nordeste (R$ 5,827) do país, em contraste com os menores valores regionais, encontrados no Sudeste (R$ 5,532) e Centro-Oeste (R$ 5,626). Em termos de variação, postos do Nordeste e Norte também exibiram os maiores incrementos de preço no último mês (+5,5% e +4,5%, respectivamente).
Na média nacional, comparativamente, o preço médio da gasolina comum no mês de referência foi de R$ 5,680 por litro abastecido. O valor corresponde a um avanço de 3,9% em relação ao preço médio apurado em junho (R$ 5,466).
Com isso, no acumulado do ano, entre janeiro e julho de 2023, há resultados que contrastam: um lado o encarecimento da gasolina comum/aditivada e etanol, e, de outro, o barateamento de diesel comum S-10 e GNV nos postos brasileiros.