27/07/2023 às 17h31min - Atualizada em 02/08/2023 às 00h03min

Myselfie

Em São José dos Campos

Redação
 

Composta de 29 esculturas, instalação MySelfie chega ao SESI São José dos Campos no dia 18 de agosto

 

Obra criada pela artista visual paulistana Gigi Manfrinato propõe uma grande selfie com personagens de épocas distintas

 

De Gigi Manfrinato, a exposição MySelfie, que integra o projeto Espaço Galeria do SESI São Paulo, ocupa o SESI São José dos Campos entre 18 de agosto e 1º de outubro de 2023. A instalação ainda viaja para Ribeirão Preto (7 de outubro a 28 de novembro). A visitação em São José dos Campos acontece de terça a sexta, das 6h30 às 21h30, e aos sábados e domingos, das 8h às 18h.  Ao longo de sua carreira, a artista visual paulistana Gigi Manfrinato desenvolveu uma técnica de esculturas em tamanho real utilizando argila, molde de gesso e empapelamento com jornal, além de tecido, cimento e cola. Para MySelfie, ela criou 29 esculturas que apresentam personagens em tamanho real de diferentes épocas históricas posando para uma foto coletiva. Nesta selfie estão presentes um senhor de cartola de 1880, um hippie da década de 1960, um jovem da geração Z e muitas outras figuras, brincando com a temporalidade e promovendo a discussão sobre o retrato fotográfico e sua transformação com o passar dos anosE, a cada itinerância, a exposição ganha esculturas diferentes. Desta vez, a instalação aumentou de tamanho com novos personagens, tais como um menino de rua sorridente, um casal mais velho e uma mulher fotografando com uma câmera analógica da década de 1980. Com textos curtos sobre a história da fotografia e uma sintética linha do tempo, Gigi nos convida a participar de sua instalação disponibilizando roupas, adereços e também banquinhos estrategicamente posicionados que podem ser usados pelo público para fazer parte desta grande selfie. 

“Apresento de forma lúdica um recorte histórico de como as pessoas foram retratadas ao longo do tempo e a fotografia se desenvolveu. O público pode interagir com as obras, ressignificando o trabalho por participar dele e modificá-lo. Brinca-se, também, com o próprio conceito de representação, tanto da obra escultórica quanto das fotografias digitais”, conta a artista. 

O fenômeno da selfie na contemporaneidade também é abordado na instalação. “Queremos trazer a discussão sobre a revolução tecnológica, que possibilitou o acesso da população aos smartphones e mudou o conceito de autorretrato”. 

 


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