10/05/2023 às 01h34min - Atualizada em 10/05/2023 às 01h34min

Segurança, zeladoria e novos equipamentos garantem aprovação de concessões

Os frequentadores de equipamentos públicos sob concessão, como o Parque do Ibirapuera e o Vale do Anhangabaú, estão satisfeitos com os serviços prestados, segundo pesquisa feita pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Executiva de Desestatização e Parcerias. As pesquisas mais recentes, feitas em abril, abordaram as concessões de seis parques na periferia, além do Ibirapuera, do Anhangabaú e da Zona Azul.
A desestatização desses equipamentos faz parte da ação conduzida pela Secretaria do Governo Municipal com a SP Parcerias, responsável por modelar e estruturar projetos de concessão e parcerias público-privadas para viabilizar a consecução do Plano Municipal de Desestatização (PMD). Parque do Ibirapuera, Anhembi, Pacaembu, Mercadão e Kinjo Yamato, Mercado de Santo Amaro, baixo dos viadutos Pompeia, Antártica e Lapa, além do Estacionamento Rotativo e de 19 terminais de ônibus, estão entre as concessões já estabelecidas, que colocaram o município de São Paulo na liderança em parcerias firmadas com o setor privado desde 2019.
Alguns dos itens com nota alta na avalição são aqueles que mais trazem benefício prático ao cidadão. No caso do Ibirapuera, questões como zeladoria, segurança e acessibilidade, por exemplo, tiraram notas altas, bem perto do valor considerado “ótimo”.
Já no Parque Jacintho Alberto, em Pirituba, na Zona Norte, houve um salto na avaliação dos frequentadores com relação a equipamentos esportivos, qualidade e atualidade dos equipamentos e manejo de áreas verdes com relação à pesquisa feita no 4º trimestre de 2021.
Sobre o Vale do Anhangabaú, em abril, 87% dos frequentadores entrevistados afirmaram que o local é um ponto de referência de eventos e atividades na cidade de São Paulo e cerca de 55% se sentem à vontade em levar crianças em atividades. Os frequentadores apontaram zeladoria, manutenção e atualidade de equipamentos como os pontos altos do Vale.
No caso da Zona Azul, 73% avaliam como positiva a mudança, sendo que 37% dos entrevistados avaliaram o serviço prestado pela Estapar como bom, 10% como ótimo e 26% como regular. Os entrevistados consideraram que as informações sobre o funcionamento do sistema são adequadas e de fácil compreensão são o ponto alto do serviço, além da fiscalização constante, o que garante a rotatividade das vagas.
As entrevistas foram realizadas em cada uma das 68 áreas de estacionamento rotativo, de modo proporcional à quantidade de vagas por região. Foram realizadas 1.782 entrevistas com usuários de veículos convencionais, 88 com usuários de caminhões, 106 com idosos e 42 com portadores de deficiência ou mobilidade reduzida, totalizando 2.018 entrevistas.

Previsto em contrato
O secretário executivo de Desestatização e Parcerias, Paulo Galli, ressalta que as pesquisas são previstas no contrato de concessão e a periodicidade do levantamento depende do tipo de equipamento concedido. A pesquisa sobre o Vale do Anhangabaú é mensal; no caso dos parques, é feita trimestralmente; e da Zona Azul é anual.
“O resultado das pesquisas influi na receita da concessionária, com redução de alíquota a ser aplicada em sua receita bruta para os pagamentos à Prefeitura quando o desempenho for satisfatório ou o contrário, quando ficar abaixo do estipulado, como previsto no Sistema de Mensuração de Desempenho (SMD)”, explica o secretário.

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