12/04/2023 às 10h14min - Atualizada em 13/04/2023 às 00h01min

Desmatamento na Amazônia atinge pior marca em 15 anos

Degradação da floresta amazônica continua a aumentar, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon)

SALA DA NOTÍCIA Amelia Whitaker
www.mahta.bio
Divulgação

De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), a degradação da floresta amazônica continua a aumentar e atingiu a taxa de desmatamento mais alta dos últimos 6 anos. No entanto, empresas como a startup brasileira Mahta estão se destacando ao ajudar a manter a Amazônia de pé, usando insumos da floresta como matérias-primas. A Mahta desenvolveu um superalimento em pó composto por 15 ingredientes cultivados por pequenos produtores comprometidos com a preservação da maior floresta tropical do planeta.

A Mahta é uma das seis empresas que recebe apoio da AMAZ, e estima-se que o impacto dessas seis startups, entre cinco e dez anos, abranja a preservação de mais de um milhão de hectares de florestas, mais de 700 mil toneladas anuais de carbono evitadas e 3.700 hectares de florestas. A empresa de foodtech, criada pelos sócios Max Petrucci e Edgard Calfat, fechou o ano de 2022 com números expressivos, registrando um crescimento médio de 28%, mês a mês, durante os oito meses de operação da foodtech, que iniciou em maio do ano passado.

Max Petrucci, empresário da Mahta, destaca as perspectivas para o ano de 2023, com uma valorização e um crescimento maior da foodtech. “Nossa meta é multiplicar por seis as vendas em 2023, alavancado por novos produtos, maior investimento em marca, conteúdo e influenciadores por todo país. Esse ano de 2023 será lembrado por todos como o ano da guinada, da ideia da regeneração alimentar e pessoal se espalhando por todos os cantos com a Mahta. Tenho certeza de que estamos no caminho certo”, aponta ele.

A produção do Superfoods em pó da Mahta utiliza ingredientes que são cultivados por pequenos produtores a partir da floresta em pé, como os da Associação dos Pequenos Agrossilvicultores e Cooperativa Agropecuária e Florestal do Projeto RECA, de Rondônia, e da Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Coopavam), do norte de Mato Grosso, entre outros. Segundo Max Petrucci, o processo e os ingredientes amazônicos utilizados na formulação do produto transformam o Superfoods da Matha em um alimento diferenciado. “As pessoas já conhecem um alimento que além de beneficiar quem consome, beneficia também o produtor da ponta, que respeita os ciclos da natureza”. Ele destaca que o superalimento é feito com ingredientes como o cacau, cupuaçu, açaí, coco, castanha-do-pará, taperebá, bacuri, graviola e cumarú.

A Mahta também está entre as startups que vislumbram as possibilidades econômicas sustentáveis dentro do contexto da agricultura regenerativa e movimentam a região com ideias inovadoras e ligadas ao desenvolvimento e conservação da Amazônia. Edgar Calfat, cofundador e sócio da Mahta, afirma que “hoje a realidade da produção agrícola precisa ser modificada. Temos que olhar para a tecnologia verde como um alicerce indispensável para que as produções do agro nacional e internacional vislumbrem o futuro, com a preservação do solo e de todos os biomas do planeta”, finaliza.

 

Informações para a imprensa: 

Visar Planejamento

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