27/06/2024 às 01h18min - Atualizada em 27/06/2024 às 01h18min

Prefeitura investe mais de R$ 13,5 milhões em monitoramento de parques municipais para evitar incêndios

Centrais estão equipadas com torres, câmeras e sensores infravermelhos que captam elevação de temperatura e fumaça

A Prefeitura de São Paulo investiu desde 2022 mais de R$ 13,5 milhões em um sistema de monitoramento 24 horas de parques municipais para evitar incêndios e queimadas. Essas ocorrências aumentam nesta época do ano devido à baixa umidade do ar e a crimes, como soltar balões, ou vandalismo. 
A Operação Fogo Zero tem por objetivo agilizar o atendimento e o combate às chamas em áreas de proteção ambiental e parques da cidade. Trata-se de uma ação coordenada pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente com o apoio da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Militar Ambiental, além do Corpo de Bombeiros.
Em fevereiro, o Parque Linear do Bispo, na Zona Norte, recebeu duas torres com câmeras de longo alcance que captam imagens em um raio de até 20 quilômetros. Sensores infravermelhos aferem elevação repentina de temperatura e sinais de fumaça na área monitorada.
Na central instalada dentro do parque, uma equipe especializada acompanha imagens projetadas em televisores de 55 polegadas conectados a computadores. Se um incêndio for detectado, autoridades e Defesa Ambiental são acionadas.   
As obras de monitoramento do Parque do Bispo começaram em outubro de 2023 e terminaram em fevereiro. Foram investidos R$ 4,5 milhões no local. Essa central também é importante para o controle de queimadas na Serra da Cantareira, na Zona Norte.
Maior parque municipal urbano de São Paulo, o Anhanguera, na Zona Norte, também conta com sistema de monitoramento de combate a incêndios. A Prefeitura prevê a instalação de centrais como essas em mais dois parques: um na Zona Leste e outro na Zona Sul. Um dos critérios para a instalação de centrais nos parques é a proximidade do local a outras áreas verdes da cidade.

Causas de incêndios 
Os incêndios são resultado de uma combinação de fatores: clima quente e seco (umidade do abaixo de 20%) e um evento que provoque a primeira fagulha, tais como relâmpago, balão, limpeza de terrenos vizinhos aos parques, bitucas de cigarro e fogo intencional criminoso, na vegetação e em fios de eletricidade.
Entre 2020 e 2023, foram registrados 321 incêndios em parques na capital paulista, de acordo com dados da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente. Em 2024, foram 13 ocorrências até maio. Os casos aumentam consideravelmente no período entre maio e setembro.

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