13/06/2024 às 12h22min - Atualizada em 13/06/2024 às 22h04min

Um Precipício no Mar tem apresentações no Centro Cultural do SESI Campinas

Com atuação de Ângelo Antônio e direção de Gabriel Fontes Paiva espetáculo impacta ao expor a vulnerabilidade masculina

POMBO CORREIO ASSESSORIA DE COMUNICAçãO
Renato Mangolin
 

Com atuação de Ângelo Antônio e direção de Gabriel Fontes Paiva, Um Precipício no Mar tem apresentações no Centro Cultural do SESI Campinas

 

Texto do autor inglês Simon Stephens impactou a crítica mundial ao expor toda a vulnerabilidade masculina. 

 

“É devastadoramente íntimo” - New York Times

 

“Um fascinante poder de contar histórias em toda a sua gloriosa simplicidade” - The Independent

 

“Um dos 60 minutos mais devastadores que você provavelmente experimentará no teatro ... O extraordinário poder de Um precipício no mar fala tanto do banal quanto do majestoso. ‘Por quê?’ é a pergunta silenciosa que ressoa em todo o Teatro” - The Guardian 

 

“Uma tragédia moderna de tirar o fôlego” - The Guardian

Depois de estrear no Rio de Janeiro, o solo Um Precipício no Mar, dirigido por Gabriel Fontes Paiva e estrelado por Ângelo Antônio, circula por várias cidades do interior paulista. O espetáculo, recebeu indicação de melhor iluminação no Prêmio Shell de Teatro, tem apresentações no Centro Cultural do SESI Campinas, nos dias 2 e 3 de julho às 20h, seguidas por um bate-papo com os artistas.  A circulação é possível graças ao projeto contemplado no Edital Lei Paulo Gustavo SP nº 20/2023 – Difusão Cultural.

A peça tem texto do autor inglês Simon Stephens, que tem sido bastante celebrado pela crítica mundial por esta obra ao tratar com sutileza de temas como paternidade, masculinidade e o existencialismo contemporâneo. Sem recorrer ao melodrama, o texto também toca em questões fortes, como a tragédia e reflete sobre religião, crenças, relacionamentos, família, a fotografia, passando pelos desafios e a alegria de ser pai.

A ideia de encená-lo surgiu quando Gabriel Fontes Paiva conduzia sua pesquisa sobre novas masculinidades durante a montagem de “Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante”, com o Grupo 3 de Teatro – fundado por ele em 2005, ao lado das atrizes Yara de Novaes e Débora Falabella. Um Precipício no Mar ainda conta com tradução de Pedro Brício, e trilha sonora de Luísa Maita.

“Na investigação para Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante, que tratava principalmente sobre a violência contra a mulher, fui provocado na leitura das feministas Rebecca Solnit e Virginie Despentes, a repensar o lugar do homem na sociedade patriarcal. E, na época, fui surpreendido e muito impactado pela peça ‘Sea Wall’, de Simon Stephens. Eu precisava montá-lo”.

Um Precipício no Mar é uma tragédia moderna de tirar o fôlego que começa com uma história cotidiana: o fotógrafo Alex faz uma visita a seu sogro na casa de praia dele durante um feriado, acompanhado por sua esposa e a filha pequena, como faz todos os anos. 

“O texto possui uma escrita delicada, elegante e cativante ao mesmo tempo que expõe toda a vulnerabilidade masculina, como se o personagem estivesse com a caixa torácica aberta no palco. O personagem Alex aprende com o sogro que o fundo do oceano cai abruptamente por centenas de metros em um paredão, assim como é obrigado a descobrir que sua vida é mais precária do que ele imagina. Quando ela despenca, é devastador. O texto apresenta questões existenciais em forma de metáfora até o final, quando tudo ficará explicito”, reflete Paiva, que também assina a luz do trabalho ao lado de André Prado.

Sobre Simon Stephens - autor

Simon Stephens é um dramaturgo inglês contemporâneo, cujos trabalhos recentes incluem The Curious Incident of the Dog in the Night-time (2013 Olivier Award Best New Play, 2015 Tony Award Best Play), Heisenberg (2015 Off-Broadway), inúmeras adaptações, como The Threepenny Opera, do National Theatre 2016, The Seagull de Chekov (2017) e The Cherry Orchard (2014), além de On the Shore of the Wide World (2006 Olivier Award de melhor nova peça). 

Stephens dirigiu o Young Writers ‘Program no Royal Court Theatre em Londres, apresentando várias peças, incluindo Motortown (2006), Country Music (2004), Herons (2001) e Bluebird (1998). Atualmente Stephens é Artistic Associate no Lyric Hammersmith Theatre em Londres, onde sua adaptação de The Seagull foi apresentada em 2017.

Sobre Gabriel Fontes Paiva - direção, luz e cenário 

Dirigiu espetáculos de teatro como Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante, indicado ao Prêmio Shell de melhor texto, A Golondrina, Prêmio Shell de melhor atriz, Marte, Você̂ Está Aí? e Uma Espécie de Alasca, Prêmio Questão de Crítica de melhor atriz. É diretor artístico da companhia teatral Grupo 3 de Teatro, que fundou em 2005 com as atrizes Yara de Novaes e Débora Falabella. 

Também idealizou e realizou mais de 80 projetos culturais de destaque fundamentados em pesquisas e experimentações cênicas e construídos coletivamente com alguns dos principais artistas do teatro e da música da atualidade no Brasil. Concebe e dirige espetáculos musicais, como a serie Na Mira da Música Brasileira. 

Atua como curador, pesquisador e editor em projetos culturais de caráter documental, histórico e pedagógico, como as mostras Murilo Rubião - O Reescritor Fantástico, Mostra Contemporânea de Arte Mineira e a publicação O Continente Negro.

Sobre Ângelo Antônio - Ator 

Já atuou em mais de 30 novelas, quase 20 filmes e 10 peças teatrais, além de colecionar dezenas de prêmios nas 3 linguagens. Ângelo se mudou para São Paulo em 1984 onde começou a estudar teatro no CPT - Centro de Pesquisa Teatral de Antunes Filho. Logo após entrou na EAD - Escola de Arte Dramática - da USP, onde, com Gabriel Villela, realizou a sua primeira peça teatral chamada Aurora da Minha Vida em 1986. 

Dois anos e meio depois, recebeu um convite de Ulysses Cruz para participar do grupo Boi Voador, realizando obras como Despertar da Primavera. Depois veio A Cerimônia do Adeus de Ulysses Cruz, obra vencedora do Prêmio APCA. Em 1989 destaca-se em Tamen - A Inconfidência de Paulo Afonso Grisolli, onde interpreta vários personagens, sendo classificado pela crítica carioca, como um ator moderno, com um timbre absolutamente novo no palco.

Seguiram-se Não Flor Nem Fera de Angela Barros, A Lista de Alice de Elias Andreato; monólogo indicado ao Prêmio Shell, A Prova e O Continente Negro, ambos de Aderbal Freire Filho, neste último o ator interpretou vários personagens, espetáculo elogiado pela crítica teatral Barbara Heliodora,e pelo qual o ator concorreu ao Prêmio Shell e Prêmio Contigo! de teatro.

Sobre Pedro Brício - Tradução 

Pedro Brício (Rio de Janeiro, Brasil, 1972) é dramaturgo, diretor e ator. Estudou cinema na Universidade Federal Fluminense (UFF) e é mestre em Teatro pela Unirio. Cursou a Desmond Jones School of Mime, em Londres, a Scuola Internazionale dell’attore Comico, em Milão, e a École Philippe Gaulier, novamente em Londres. 

Dentre as peças que escreveu, estão A incrível confeitaria do Sr. Pellica (2005), pela qual ganhou o Prêmio Shell de melhor autor; Cine-Teatro Limite (2008), pela qual ganhou o Prêmio Contigo; Me salve, musical! (2010), Breu (2012) e A Outra Cidade (2013), pela qual ganhou o Prêmio Questão de Crítica. Como diretor, encenou textos de Samuel Beckett, Edward Albee, Rafael Spregelburd, Patrícia Melo e Hilda Hilst.

 

Ficha Técnica

Texto / Simon Stephens

Tradução / Pedro Brício

Elenco / Ângelo Antônio

Direção / Gabriel Fontes Paiva

Assistente de Direção / André Prado

Preparação Corporal / Ana Paula Lopez

Trilha Sonora / Luísa Maita e Ori Lab Music

Luz / André Prado e Gabriel Fontes Paiva

Figurino / Ana Luiza Fay

Colaboradora de Figurino / Carolina Coelho

Costureira / Angela Maria de Castro

Hair Design / Neandro Ferreira

Cenário / Gabriel Fontes Paiva 

Assistente de cenografia / André Prado

Direção Técnica / André Prado

Técnico e Operador de Luz e Som / André Prado

Gestão de Projeto / Luana Gorayeb

Assistente Administrativo / Rogério Prudêncio

Produção Executiva / Corpo Rastreado

Programação Visual / Alexandre Brandão

Assessoria de Imprensa / Pombo Correio

Fotos: Renato Mangolin

Redes Sociais - @corporastreado / @fontes.arte / @angelo_antonio_oficial / /@gabrielfontespaiva

Execução pela Lei Paulo Gustavo – edital 20/2023 (difusão)

Sinopse 

Deveria ser uma história comum, o fotógrafo Alex (Ângelo Antônio) visita o sogro na sua casa de praia para um feriado com a esposa e a filha pequena, como faz todos os anos. Mas a luz que pisca na superfície não mostra o abismo que está por baixo. Uma tragédia moderna de tirar o fôlego.

Serviço

Um Precipício no Mar, de Simon Stephens

Classificação indicativa: 12 anos

Duração: 50 minutos + Bate papo ao final

 

Esse é um Projeto contemplado no Edital Lei Paulo Gustavo SP nº 20/2023 – Difusão Cultural

 

Centro Cultural do SESI Campinas

Local: Av. das Amoreiras nº 450, Pq. Itália - Campinas/SP

Dias: 2 e 3 de julho - terça e quarta, às 20h

Classificação: 12 anos

Bate papo após o espetáculo

Acessibilidade: libras e audiodescrição no dia 3/7

Ingressos: grátis


 

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
DOUGLAS DE PAULA PICCHETTI
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