10/06/2024 às 22h54min - Atualizada em 11/06/2024 às 18h04min

Game Over prepara competição de breaking em Belo Horizonte

Evento aconteceu em Belo Horizonte

ÍCARO AMBRóSIO
Coniin

Belo Horizonte vai ser Nova Iorque por um dia. Isso porque a Game Over, evento de breaking que idealiza enriquecer o afropatrimônio da capital mineira, está preparando uma edição especial para domingo, 9 de junho, em celebração a inclusão deste estilo de dança como modalidade olímpica nos Jogos de Paris, em julho.

O evento recebe patrocínio da Secretaria Municipal do Esporte e acontecerá no Spot Culture, (R. São Paulo, 978 – Lourdes, Belo Horizonte), a partir de 13 horas. Com entrada franca, e visando comemorar a primeira participação do breaking em uma olimpíada, Afrokong, idealizador da competição, ao lado da Encruza Produções, empresa realizadora do evento, preparam uma competição de deverá reunir grandes nomes do esporte. A Spot Culture apoia o encontro.

Em Belo Horizonte a Game Over se destaca como uma das competições mais tradicionais da modalidade trazendo competidores de diversos estados e até internacionais. Logo, os vencedores desta edição serão contemplados com uma premiação de R$ 1 mil, destinados ao para o primeiro colocado, e R$ 500, destinados para a dupla que ficar na segunda colocação. Os jurados são nomes importantes do cenário belo-horizontino: Dressa, Bibi e Doug.

Acompanhando a competição, o evento também preparou uma lista de artistas de peso. Estão confirmados os DJs Def Brks e Sidão, além de MC Kong e de MC Indio. Completando a lista, ainda está confirmado um pocket show da La Plaza Rap.

Essa curadoria cultural é mérito da organização do evento. Questionado sobre a importância de incentivar a cultura breaking em Belo Horizonte, Vitor Gonzaga, diretor da Encruza Produções, esclarecer que a pluralidade cultural da capital mineira permite intervenções culturais diversas e trabalhar essa gama de atividades é de extrema importância.

“BH é uma cidade muito rica culturalmente e tem espaço para muita arte. Com uma base musical que varia do hip-hop ao funk, soul e breakbeat, o breaking hoje transcende sua origem como dança para se tornar um esporte global, com competições profissionais que atraem dançarinos de todo o mundo, mantendo-se também como uma prática popular entre amadores. É muito importante trazer isso à tona”, discursa.

Originado nos anos 70 no Bronx, Nova York, o breaking emergiu das comunidades negra e latina como forma de resolver disputas territoriais pacificamente. “A modalidade nasceu para transformar conflitos em competições de dança e afastou a juventude da violência das gangues, transformando uma nova era de expressão cultural que se entrelaça com a música, a dança, a arte e a moda da cultura hip-hop. Este movimento rapidamente ganhou adeptos em todo o mundo, chegando ao Brasil nos anos 80, onde grupos se formaram para praticar e competir, especialmente em locais como a estação São Bento em São Paulo”, finaliza Vitor.


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ICARO ALISSON ROSA AMBROSIO
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