06/06/2024 às 11h53min - Atualizada em 07/06/2024 às 04h08min

Escola de Teatro Acessível realiza curso de acessibilidade cultural no Pará e no Maranhão.

A Escola de Gente - Comunicação em Inclusão realiza, no mês de junho, o ETA AMAZÔNICO, em Canaã dos Carajás, no Pará, e em São Luís, no Maranhão.

Celso Lima
Proa Comunicação Estratégica
Foto de divulgação - Escola de Gente
ETA Amazônico realiza curso de acessibilidade cultural no Pará e no Maranhão.
 
Evento gratuito, o curso "Sem Acessibilidade a Arte Contemporânea Não 
Vive"; é aberto ao público e oferece oficinas que ensinam como realizar peças
de teatro com Libras, legenda/estenotipia, audiodescrição e linguagem 
simples, a chamada acessibilidade cultural plena.
 

A Escola de Gente - Comunicação em Inclusão, ONG fundada há 22 anos pela jornalista Claudia Werneck, e que é referência nacional e internacional em cultura acessível, realiza, no mês de junho, o ETA AMAZÔNICO, em Canaã dos Carajás, no Pará, e em São Luís, no Maranhão. O evento terá várias atividades para artistas, roteiristas e agentes culturais com e sem deficiência, como oficinas sobre conteúdos de diversidade e inclusão, durante as quais a Escola de Gente se utilizará da linguagem teatral para
ensinar, de forma lúdica, como realizar ações culturais com plena acessibilidade. No último dia do curso, o grupo de participantes fará uma apresentação aberta ao público em cada uma das cidades, também com Libras, legenda, audiodescrição e linguagem simples. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas podem ser feitas através dos link: Canaã dos Carajás - https://forms.gle/3MRDJLBtSbfAb5hP9 , São Luís - https://forms.gle/XWfVyDer2WxD6kpH6 e também pelo aplicativo VEM CA - Plataforma de Cultura, Conteúdo e Conhecimento Acessíveis, disponível para baixar de forma gratuita em www.vemca.org.br.

As vagas são limitadas.
Com patrocínio do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet, o ETA AMAZÔNICO visa fomentar a comunicação e a formação de profissionais e artistas que queiram aprender ou aprimorar conceitos e técnicas de acessibilidade plena com oferta ampla e diversificada de recursos como Libras, legenda/estenotipia, audiodescrição e linguagem simples (voltada a pessoas com deficiência intelectual e psicossocial, baixo letramento e/ou com pouco conhecimento da língua portuguesa falada, incluindo pessoas analfabetas, entre outras). 

“Voltar à Amazônia, depois de tantos anos, é uma ação que amplia e fortalece tudo o que aprendemos praticando teatro acessível, inovação mantida desde 2002, quando o nosso grupo de teatro acessível e inclusivo foi criado pela atriz Tatá Werneck e demais estudantes da faculdade de artes cênicas da UNiRio, como o diretor Marcos Nauer e a atriz Natália Simonete, que serão responsáveis pelo curso. O fato do grupo só se apresentar com plena acessibilidade nos levou a receber várias premiações nacionais e
internacionais e motivou a criação do Dia Nacional do Teatro Acessível, 19 de setembro, a Lei Federal 13.442/2017, aprovada em 2017 pelo congresso nacional. Fabio Nunes, outro integrante do grupo “Os Inclusos e os Sisos”, da Escola de Gente, também participará do curso. Para nós, não existe democratização de acesso à cultura sem a ampla e diversificada oferta de acessibilidade”, afirma Cláudia Werneck.
 
O ETA AMAZÔNICO dá continuidade ao projeto ETA Festival! INsquetes de Teatro Acessível, o primeiro festival online (www.youtube.com/@EscoladeGenteOficial) de teatro do Brasil com plena acessibilidade, que aconteceu em setembro de 2023. Os 24 INsquetes vencedores (cenas curtas assim batizadas no festival por serem esquetes inclusivos) abrangiam temas como inclusão, etarismo, capacitismo, racismo e outros, no âmbito da diversidade e da interseccionalidade. 
 
Serviço

Canaã dos Carajás
Dias: 10, 11, 12 e 13 de junho
Horário: 18h30 às 21h30
Local: Centro de Atendimento Educacional Viver e Conviver (Rua Rubem
Braga, Qd. 11, s/n, Bairro Park Carajás)

São Luís
Dias: 20, 21 e 22 de junho
Horário: 20 e 21 de junho de 14h às 17h e 22 de junho de 10h às 18h
Local: Centro Cultural Vale Maranhão (Rua da Direita, 149, Centro)

Sobre a Escola de Gente - Comunicação em Inclusão

ONG fundada e idealizada há 22 anos pela jornalista Claudia Werneck, é referência internacional avalizada pela ONU, acumulando mais de 100 reconhecimentos e prêmios nacionais e internacionais aos temas da inclusão,inovação, juventude, infância, cultura e educação. Entre eles estão a “Ordem do Mérito Cultural” na categoria Artes Integradas, e o “Prêmio Direitos Humanos”, títulos dados pela presidência da República.
 
Com atuação nas Américas, África, Europa, Oceania e em mais de 200 municípios de 22 estados de todas as regiões do Brasil, além do Distrito Federal, em seus 22 anos de existência , a organização tem como missão transformar políticas públicas em políticas públicas inclusivas. Portanto, tem sua ação voltada à população privada de sua plena participação na sociedade pelos mais variados motivos - pessoas idosas, analfabetas, com transtornos neurológicos de desenvolvimento, baixo letramento, imigrantes com pouco conhecimento da língua portuguesa, crianças e pessoas com diferentes tipos de deficiência, entre outras condições humanas e sociais para as quais a oferta de acessibilidade é fundamental.
 
Claudia Werneck é ativista brasileira em direitos humanos, pioneira na disseminação do conceito de sociedade inclusiva (ONU) na América Latina. Única escritora brasileira recomendada oficialmente pela UNESCO e pelo UNICEF, é autora de 14 livros para crianças e pessoas adultas sobre inclusão, diversidade, direitos humanos e acessibilidade.em português, espanhol e inglês, com mais de 500 mil livros vendidos em distintos formatos acessíveis. 

Os Inclusos e os Sisos, 1º grupo de Teatro Acessível do Brasil.

Projeto de arte e transformação social da Escola de Gente, o grupo Os Inclusos e os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade, foi fundado pela atriz e apresentadora Tatá Werneck, filha de Claudia Werneck, em 2003, ao lado de colegas do curso de Artes Cênicas da UNIRIO. A partir do conhecimento da Escola de Gente, o grupo mergulhou na investigação e apresentação de um teatro coerente: falar de inclusão e realizar inclusão, garantindo plena acessibilidade em todas as suas atividades, tendo ou não
tendo pessoas com deficiência na plateia. De 2003 a 2020, o grupo apresentou diferentes espetáculos nos quais aqueles de cenas curtas se destacaram, daí surgiu o ETA Festival! INsquetes de Teatro Acessível.

 

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Celso Henrique Lima
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