DivulgaçãoO conceito Building Information Modeling, conhecido como BIM, pode ajudar com a sustentabilidade de um empreendimento imobiliário, pois oferece soluções práticas e econômicas como: readequação do uso de energia elétrica, energia solar, eólica, hidroelétrica, racionalização da iluminação, sistemas de ventilação cruzada, materiais com perfis ecológicos, sistema de biodiesel e outras fontes de energia limpa, sistemas de redução do consumo de água, captação de águas pluviais, reuso da água, tratamentos eficientes de esgoto, entre outros.
Em resumo, o BIM pode ser entendido como uma construção virtual, onde diversos erros de projeto e execução podem ser previstos antes mesmo de começar a limpeza do terreno e a mobilização da equipe. Dessa forma, é possível planejar propostas mais eficientes e assertivas e novas formas de arquitetura, preservando o meio ambiente e seus diversos ecossistemas, com o objetivo de visualizar uma educação ambiental e conscientização geral do impacto do desenvolvimento.
A EPH Incorporadora, que já entregou mais de 1.000 unidades habitacionais do “Minha Casa, Minha Vida” e pretende entregar mais 10.000 pelos próximos 5 anos, usa o Bim 5D em seus projetos imobiliários. Segundo a empresa, com o uso da ferramenta, os processos de prospecção e aquisição são mais rápidos, com maior nível de precisão e menor risco; e pode obter uma correta comparação de alternativas, viabilizando a escolha e a definição de processos e métodos construtivos mais eficazes.
“Quando falamos em sustentabilidade, pensamos em uma obra que reutiliza material cimentício e reutiliza água, mas sustentabilidade não é só isso. A execução de um trabalho com mais qualidade, por exemplo, você insere material melhor para evitar retrabalho. Também é trabalhar de forma sustentável. Deixamos uma infraestrutura para energia fotovoltaica - uma fonte de energia renovável e limpa que utiliza a radiação solar para gerar eletricidade - que facilita a instalação no futuro. Temos uma comissão interna que avalia os maiores retrabalhos no pós obra e investimos em tecnologia e melhores materiais para evitar gastos. Fachada por exemplo, usávamos um tipo de revestimento, depois de uns anos que ele não resistia a fissuras naturais da retração do concreto e ocasionava infiltração. Avaliamos que impactava 20% na infiltração. Então investimos em revestimentos de melhor qualidade”, explica Murilo Fernandes, responsável técnico da construtora e coordenador de obras e engenharia.
Murilo conta que nas fachadas, por exemplo, identificaram que teriam uma durabilidade muito maior se investirem em um revestimento elastomérico que proporciona mais flexibilidade ao trabalho da estrutura dando então mais qualidade e conforto aos nossos clientes.
“Também identificamos possibilidade de upgrade nos métodos de assentamento de revestimento cerâmicos como argamassas técnicas que resistem mais a prédios altos com grau de movimentação elevado, o que mesmo as argamassas mais renomadas não forneciam, conseguimos desenvolver parceiros que fornecem argamassas que atendem a norma europeia que é muito mais criteriosa nesse aspecto, tudo para entregar a melhor qualidade possível aos nossos clientes.
Isso e muito mais são pontos identificados na comissão de qualidade que tem como premissa a melhoria contínua”, finaliza Fernandes.
O que a tecnologia Bim 5D pode proporcionar:
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Daniel Ferreira Antonio Barreto
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