05/06/2024 às 16h35min - Atualizada em 05/06/2024 às 20h06min

Empresas da construção civil priorizam práticas sustentáveis em Goiânia

Tema emergencial, a preservação socioambiental é um dos destaques na área da construção civil na capital goiana e se fortifica entre os pilares de crescimento no mercado

KASANE COMUNICAÇÃO
Divulgação Sousa Andrade
Em 5 de junho, celebra-se o Dia Mundial do Meio Ambiente, uma data dedicada a aumentar a conscientização e a ação global em prol da preservação ambiental. No setor da construção civil, historicamente visto como um dos maiores consumidores de recursos naturais e geradores de resíduos, a busca pela sustentabilidade tem ganhado força. Empresas goianas de construção estão adotando práticas para minimizar seu impacto ambiental, tanto nos canteiros de obras quanto em suas sedes administrativas.

O diretor comercial da CMO Construtora, Marcelo Moreira, afirma que a preocupação socioambiental é um dos principais pilares da empresa, que adotou um pacto de ESG (Environment, Social and Governance), por meio do qual se dedica à preservação ambiental, com ações sociais e de segurança. “É uma forma de nos posicionar frente ao tema para tornar a sociedade mais justa e saudável para as futuras gerações. As práticas adotadas pela CMO para reduzir os impactos no meio ambiente se dividem em alguns quesitos, além das campanhas internas de conscientização que sempre realizamos. Em eficiência energética, 100% da energia consumida é de fontes renováveis. No quesito conservação de água, a empresa investe em reutilização de água de lavagens de aparelhos, usa sistemas de irrigação nos empreendimentos e monitora o consumo. A CMO também separa e destina os resíduos gerados nos canteiros para empresas de reciclagem, temos preferência por conteúdos reciclados e doamos materiais de demolição. Para controlar a poluição, há o incentivo a materiais e fornecedores locais, reduzindo o deslocamento e as emissões relacionadas ao transporte, por exemplo”, afirma o executivo.

Através da Esfera, sua plataforma ESG, a EBM Desenvolvimento Imobiliário realiza ações de sustentabilidade sob diversas frentes, como otimização e reaproveitamento de energia, preservação de recursos hídricos e ambientais, gestão de resíduos e redução dos gases de efeito estufa. A incorporadora atua ainda na parte de práticas éticas, com ações que envolvem gestão de materiais e de resíduos. Nas obras, por exemplo, há ainda controle de resíduos com separação e destinação adequada, reaproveitamento de proteções de madeira de uma obra para outra, compra de madeiras certificadas, Programa de Gerenciamento de Resíduos (PGR) realizado no início de cada empreitada e coleta seletiva na entrada e no refeitório dos canteiros.

Já nos empreendimentos, há instalação de postes e refletores solares na área comum, com uso de lâmpadas de LED nas luminárias, sistema de aquecimento a gás, pontos para recarga de veículos e bicicletas elétricas, venezianas nas janelas que aumentam o vão e incentivam iluminação natural, análise de térmica e lumínica dos empreendimentos e bacia sanitária com duplo acionamento, para racionamento de água. Maior construtora do Centro-Oeste, a EBM também se destaca pela quantidade de árvores que já plantou em Goiânia. Em um de seus últimos lançamentos, no bairro Goiânia 2, a empresa anunciou que 800 mudas seriam plantadas, firmando o compromisso da empresa com a preservação da área verde na capital. “Já foram doadas mais de 5.600 mudas de árvores para Goiânia, e agora, a cada nova venda – de qualquer unidade de nossas linhas de produtos – vamos plantar uma árvore”, conta a gerente de Comunicação da EBM e membro do comitê ESG da empresa, Lohanne Assis.

Cientes da responsabilidade que as empresas carregam enquanto construção de uma sociedade sustentável, a Consciente Construtora e Incorporadora desenvolve projetos e ações que contribuem de forma efetiva com o objetivo de construir empreendimentos sustentáveis e que ofereçam qualidade de vida para seus clientes, vizinhos e a comunidade em que estarão futuramente inseridos. Dentre as metas de responsabilidade socioambiental da empresa estão o uso consciente da água e correta gestão dos resíduos. Além disso, também valorizam o uso responsável da energia elétrica. O consumo é controlado pelo Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), ferramenta que possui indicadores, métricas e parâmetros para a avaliação do impacto ambiental e varia de acordo com a etapa de cada obra com metas de uso.

A redução de recursos energéticos e a produção de energia limpa em empreendimentos, como o Gaia Consciente Home, trazem o teto verde, com placas fotovoltaicas que convertem energia solar em eletricidade, proporcionando mais economia, além de contar com árvores frutíferas, que constituem um ecossistema com contribuição para o microclima da região, auxiliando em um impacto menor ao meio ambiente. A Consciente também não faz captação de águas subterrâneas. Não possi rebaixamento de lençol freático nas obras e nem na sede administrativa. O consumo de água também é controlado por meio do SGQ. Em relação aos resíduos sólidos, a Consciente segue as orientações do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Os efluentes são recolhidos e tratados pelo sistema público de rede de esgoto, não sendo feito o descarte de água da empresa em nenhum corpo d'água.

Com mais de 26 anos de mercado, a Sousa Andrade é a primeira na área da construção civil em Goiânia a ser certificada pelo Sistema B, certificação internacional para empresas que se comprometem com altos padrões de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade, o que a coloca no hall de grandes empresas nacionais e internacionais que anualmente buscam essa chancela perante o mercado. A construtora promove diversas iniciativas de sustentabilidade ambiental e social, como investimento em campanhas e ações de conscientização dos trabalhadores nas obras e escritórios; uso de banheiros ecológicos; redução do uso de copos descartáveis com disponibilização de copos e garrafinhas de água para cada colaborador; segregação e destinação correta dos resíduos (segundo a ISO 14001).

Nesse sentido, a empresa também realiza a reciclagem e reaproveitamento de resíduos; implementação de horta comunitária; tratamento de efluentes; bicicletários nas obras; reaproveitamento de estrutura de materiais para execução de canteiros; monitoramento de fumaça das máquinas e ruídos; e descarte correto de pilhas e resíduos no escritório com frentes de coleta seletiva. “Entendemos que a questão de sustentabilidade precisa fazer parte da cultura da empresa, e isso fez toda a diferença para nosso progresso. Agora, nos tornamos parte de um sistema que redefine o significado de sucesso, assumindo um compromisso cada vez maior com o desenvolvimento consciente”, afirma o superintendente comercial e marketing da Sousa Andrade, Guilherme Bellini.

Pioneira na gestão de resíduos dentro dos canteiros de obras, ainda na década de 90 a Dinâmica Engenharia criou o Projeto Entulho Zero na busca de reduzir a presença de resíduos que agridem o meio ambiente com o descarte de material das obras, alcançando uma construção cada vez mais sustentável. A Dinâmica Engenharia ainda dissemina boas práticas socioambientais, mostrando para colaboradores e futuros moradores como é simples e saudável plantar e colher. Assim nasceu o projeto Horta na Obra. “Ao realizar os testes de impermeabilização, pensamos: por que não aproveitar as floreiras para criar algo maior para nossos clientes e colaboradores? E foi assim que surgiram as hortas nas obras, que são plantadas nas futuras floreiras dos empreendimentos”, explica a diretora de incorporação da Dinâmica, Patrícia Garrote. Até a entrega do produto, são os próprios colaboradores que plantam, cuidam e podem levar para as suas casas a colheita. “Como resultado, promovemos a conscientização de clientes e colaboradores de bons hábitos e ainda prevenção de assistência pós-obra”, finaliza.

Outro importante exemplo de implementação ESG (Ambiental, Social e de Governança) na construção civil, a Terral Incorporadora promove ações sustentáveis tanto em seus canteiros de obras, quanto nos empreendimentos. Marcelo Borges, diretor da Incorporadora, comenta que essa é uma preocupação da Terral há alguns anos e que o objetivo é objetivo utilizar energia 100% limpa até 2025. “Trabalhamos no desenvolvimento das nossas usinas hidráulicas desde 2008 e acabamos de entregar a décima em funcionamento. E, claro, voltamos as nossas atenções também para a energia solar e eólica, levando uma energia limpa para os nossos empreendimentos.” Além disso, a empresa desenvolve outras iniciativas inovadoras na área da construção, como os paisagismos com plantas nativas regionais, utilização de equipamentos com selos de energia, lâmpadas de baixo consumo e torneiras com fechamento automático em todas as áreas comuns dos empreendimentos, e também a medição individualizada de água e energia.

A Brasal Incorporações mantém ações como a da compostagem e coleta seletiva dos resíduos gerados e um ecoponto, com um programa de logística reversa, para que os moradores do entorno possam descartar os resíduos eletrônicos, plásticos e óleos. Com gestão responsável da água, também foi implementada a área de lava pincel e lava rodas. Nos empreendimentos da empresa, mais de 70% dos resíduos são desviados do aterro, e a cada obra a empresa se compromete a aumentar a taxa de reaproveitamento e reciclagem.

“Implementamos a coleta seletiva com a separação dos resíduos na origem e priorizamos o reaproveitamento, como a madeira, que são utilizadas na fabricação de proteções coletivas, lixeiras, suporte de bigbag e no próprio processo construtivo nas formas de lajes ou vigas. Parte dos resíduos são doados para os Agentes Ambientais que possuem interesse devido a boa qualidade de separação. Esses parceiros destinam para indústria de reciclagem como a Tradição Reciclagem, gerando emprego, dignidade e reduzindo a extração de recursos naturais.”, explica Raphael Chaul, que é engenheiro de segurança na Brasal Incorporações.

Todas as obras da Brasal Incorporações na capital possuem o grau mais alto grau dentre as quatro categorias da certificação entregue pela Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), o Selo Ouro. Tudo isso mantendo um Sistema de Gestão certificado conforme a Norma PBQP-H SIAC Nível A e ISO 9001, com auditorias anuais de conformidade. “Hoje, mais de 90% da madeira utilizada é de reflorestamento, como exemplo os pinus utilizado nas formas na fase de estrutura. Utilizamos silos de argamassa, que são projetados para o uso no local para reboco, assentamento de alvenaria e contrapiso que reduz significativamente a geração de resíduos de embalagens.”, explica Thiago Galvão, diretor da filial de Goiânia.

“A ideia é que os colaboradores multipliquem seus conhecimentos para além da empresa. Mantemos sempre o nosso foco nas pessoas, por isso acreditamos na importância de investirmos constantemente em ações que envolvam sustentabilidade, segurança e gentilezas urbanas”, comenta Thiago. “Buscamos cada vez mais melhorar os processos construtivos nos empreendimentos, como o convívio com a vizinhança, evitando desperdícios e estamos atingindo ótimos resultados”, conclui ele.

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CAROLINA OLIVEIRA DE ASSIS
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