23/05/2024 às 16h02min - Atualizada em 23/05/2024 às 20h08min

Dia Nacional do Calcário reforça sustentabilidade e produtividade

Brasil tem aproximadamente 360 indústrias de calcário

ProImprensa Comunicação
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O agronegócio brasileiro evoluiu muito ao longo das últimas décadas. No caso dos grãos, o volume colhido cresceu 6 vezes em 40 anos, enquanto a área plantada apenas dobrou. A produtividade evoluiu, em grande parte, pela melhoria na fertilidade do solo, com o emprego de insumos como o calcário.

Para os produtores rurais, esse cenário gerou maior lucratividade. Ao país, a conquista trouxe sustentabilidade e alimentos saudáveis na mesa do consumidor.

O Dia Nacional do Calcário é comemorado em 24 de maio. Porém, ainda há uma defasagem de 30% na aplicação desse corretivo de acidez de solo nas fazendas e pastagens. O consumo anual está em 57 milhões de toneladas, quando deveria atingir 80 milhões. A estimativa é da Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal).

Recentemente, o presidente da Abracal, João Bellato Júnior, esteve em audiência com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Bellato solicitou a Haddad mais recursos para o agricultor investir na correção de acidez, por meio do Plano Safra 2024/2025.

“A indústria de calcário no país está pronta para atender uma eventual alta no consumo, que surgirá quando os produtores rurais e pecuaristas forem incentivados a corrigir o solo. A acidez é um problema típico do solo dos países tropicais, e precisa ser combatido”, afirma Bellato.

Melhoria no campo e na cidade

A calagem, que é a correção da acidez do solo, permitiria maior produção de alimentos e energia sem a necessidade de novas áreas. Também melhoraria emprego e renda no campo e na cidade.

As técnicas de solo precisam chegar ao pequeno produtor, segundo Bellato. “Quem busca o Plano Safra, geralmente, é o agricultor de pequeno porte ou familiar. Uma pesquisa recente no estado de São Paulo mostrou que grande parte deles não realiza análise de solo ou usa calcário e fertilizantes”, citou Bellato.

Esse cenário gera safra menor. Sem calcário, os fertilizantes rendem até 70% menos em um solo ainda ácido. “Os dois insumos são necessários. O calcário é um produto nacional e apresenta um valor menor que o fertilizante, que é importado”, conta Bellato.

Hoje, o Brasil domina a tecnologia de plantio em solos tropicais, sendo uma referência mundial. Nessa tecnologia, a calagem é fundamental.

O engenheiro agrônomo Jairo Hanasiro aponta a necessidade de planejamento no processo da fertilidade, que começa com a análise laboratorial do solo. “Também precisamos levar em conta o preço do calcário e o preço do frete até a área de plantio”, orienta. O acompanhamento técnico é necessário nesse trabalho.

Nesse processo que envolve a logística, o empresário tem muitas opções. “São aproximadamente 360 indústrias de calcário no Brasil. Corrigir a acidez do solo gera maior colheita para o agricultor e mais cabeças de gado por área para o pecuarista”, afirma Bellato.

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ROGERIO TADEU RUEDA JUNIOR
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