09/05/2024 às 10h55min - Atualizada em 10/05/2024 às 16h07min

Indicado ao prêmio Shell 2023, Quilombo MemORÍa ganha duas apresentações gratuitas em Diadema

Dirigida por Eduardo Silva e estrelada André Santos e Miriam Limma, a peça conta o reencontro entre avó e neto, quando ele a tira do isolamento durante a Covid-19 e a leva para morar junto dele

POMBO CORREIO ASSESSORIA DE COMUNICAçãO
João Caldas Fº
 

Indicado ao prêmio Shell 2023, Quilombo MemORÍa, de André Santos, ganha duas apresentações gratuitas em Diadema 

 

Dirigida por Eduardo Silva e estrelada André Santos e Miriam Limma, a peça conta o reencontro entre avó e neto, quando ele a tira do isolamento durante a Covid-19 e a leva para morar junto dele, com o intuito de resgatar as histórias e memórias da avó enquanto é tempo

 

O potente espetáculo Quilombo MemÓRIa, de André Santos, estreou em 2023 e rendeu a seu autor uma indicação ao prêmio Shell na categoria de melhor dramaturgia. Agora, a peça, dirigida por Eduardo Silva e protagonizada por André Santos e Miriam Lima, ganha duas apresentações gratuitas no Teatro Clara Nunes (no dia 15 de maio, às 20h) e no Centro Cultural Serraria (no dia 16, às 20h), ambos localizados em Diadema, na Grande São Paulo.

A dramaturgia trata essencialmente da questão da ancestralidade a partir de um pilar importante da cultura africana: a oralidade. Por milhares e milhares de anos, povos do continente africano têm transmitido saberes por meio da fala, já que grande parte dos povos são ágrafos.

QUILOMBO pode ter vários significados além de esconderijo, também pode ser agrupamento, aldeia, refúgio, recanto. Já ORI é um termo Yorubá que significa: a mente, a cabeça, a inteligência, a alma orgânica, a essência real do ser, uma intuição espiritual e destino. A memória se perde com o tempo? Pode ser resgatada? Pode ser relembrada?

Quilombo MemORÍa é escrito, dirigido e interpretado por atores negros, que se propoem a criar uma narrativa fantástica que resvala em fundamentos do movimemento afrofuturista. Vale ainda dizer que as principais funções criativas do projeto também são exercidas por artistas negros.

Sinopse

No texto, João (André Santos) é um advogado que carrega em si as memórias de muitos momentos com a sua avó, Dona Glória (Miriam Limma), que sofre de Alzheimer e se encontra em risco durante a pandemia do COVID-19. Querendo resgatar sua avó e, com isso, resgatar suas tradições mais ancestrais, ele conduz um “sequestro” para que essas recordações e histórias não se percam.

Sobre Eduardo Silva - direção

Ator desde 1978, participou de filmes publicitários, seriados, minisséries, programas infantis, programas educativos, 10 novelas, curtas-metragens (02 prêmios como melhor ator) e 15 longas-metragens. No teatro atuou em 12 espetáculos infantis, onde ganhou 15 prêmios como Ator Revelação, Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Ator (Mambembe, APCA, APETESP, Governador do Estado e Qualidade Brasil), e 25 espetáculos adultos, nos quais ganhou 4 prêmios como Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Ator (Molière, SHELL, Mambembe e APCA). É diretor do Grupo de Teatro GRIOT’S PULSANTES, com seu trabalho mais recente sendo a peça “Olhos Cor de Mel de James Dean” (Zeno Wilde).

Sobre André Santos - dramaturgo e ator

Formado pela Escola de Atores do Centro de Artes Cênicas do TUCA (PUC-SP / 2003), entre os trabalhos recentes destaca: “Quem Prospera, Sempre Alcança”, texto e direção de Leonardo Cortez (2019-2023); "Casa Estranha", texto e direção de Leonardo Cortez (2021); “Quem Conta um Conto, Aumenta Um Sonho”, Contos de autores brasileiros, direção de Plinio Meirelles (2019-2020), “Muro”, Coletivo Favela em Cena, texto de William Gutierre e André Santos, direção de André Santos (2018)

Sobre Miriam Limma - atriz

Atriz, cantora e roteirista; também é graduada em Letras pela Universidade de São Paulo em Inglês e Português, sendo que durante a graduação, passou dois semestres em Montreal, Canadá onde estudou na Universidade Concórdia. Fez cursos e oficinas de Artes Cênicas, canto, dublagem, locução, roteiro e dramaturgia em diversas instituições, tais como Senac, SP Escola e Instituto Stanislavsky e Roteiraria. Atuou nos musicais “Godspell”, “The Tempest”, “Oh, Brother! e “Ivan Lins em cena” e em peças de teatro, tais como “Te amo, Franco Roo!” e "Te amo, Arô! ̈ dirigidas por Fernando Neves, “Feio” (prêmio APCA) e "Política da Editora" direção de Cíntia Alves, "Otelo 2018", dirigido por John Mowat, entre outros.

Ficha Técnica

Direção - Eduardo Silva

Codireção - Ananza Macedo

Texto - André Santos


Elenco - André Santos e Miriam Limma

Cenografia - Flávio Serafin

Figurinos, acessórios e visagismo - Érica Ribeiro

Iluminação - Ricardo Bueno

Direção musical - Stela Nesrine

Trilha sonora e composições - Stela Nesrine

Coreografia - Betho Pacheco

Fotografia - João Caldas Filho

Projeto gráfico - Alexandre Ignácio Alves e Ronaldo Lemos (Estúdio Amarelo)

Direção de produção - Sonia Kavantan

Produção executiva - Tiago Barizon

Assistente de produção - Conrado Sardinha

Intérprete de Libras - Karen Nabeta

 

Produção: LS Gestão e Comunicação Cultural 

Realização: Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura e Economia e Indústrias Criativas, Governo Federal, Ministério da Cultura e Lei Paulo Gustavo.

 

Serviço

Quilombo MemÓRIa, de André Santos 

Duração: 70 minutos

Classificação indicativa: 12 anos

Acessibilidades: programa em Braille e fonte ampliada, interpretação em LIBRAS e cartilha atípica

 

Teatro Clara Nunes

Quando: 15 de maio, quarta-feira, às 20h

Endereço: Rua Graciosa, 300 - Centro, Diadema

Ingressos: grátis, distribuídos uma hora antes da sessão na bilheteria

 

Centro Cultural Serraria

Quando: 16 de maio, quinta-feira, às 20h

Endereço: Rua Guarani, 790 - Vila Conceição, Diadema

Ingressos: grátis, distribuídos uma hora antes da sessão na bilheteria


 
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp