Victor Kinjo mescla as sonoridades nipo-indígena e brasileira em espetáculo na Casa Museu Ema Klabin

A Casa Museu Ema Klabin recebe a apresentação do cantor, compositor e pesquisador Victor Kinjo, no sábado, 11 de maio, às 17h. O espetáculo gratuito traz canções dos dois últimos álbuns do artista: Kinjo (Matraca/YB Music, 2017), considerado o 20º melhor álbum da música brasileira naquele ano (Embrulhador) e Terráqueos (YB Music, 2022), que mescla sonoridades e línguas de diversos países para refletir sobre um pertencimento planetário.

No repertório, o cantor paulistano de origem shimanchu (povo indígena das Ilhas Ryukyu, Okinawa/Japão) apresenta uma canção tradicional de sua origem, a Tinsagu nu Hana; além de Lugar Comum (Gilberto Gil e João Donato); composições autorais e em parcerias; e duas canções inéditas do seu próximo álbum Amor e Água.

O evento terá a participações especiais dos músicos: Guilherme Kafé, Victoria do Santos, Eduardo Colombo e Ana Flor de Carvalho. 

O espetáculo musical com Victor Kinjo é realizado no âmbito do projeto Casa Museu Ema Klabin Digital 2024, contemplado pelo Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais (PROMAC) e com patrocínio da Marsh & McLennan Companies e a Mercer.
 
Em defesa dos rios
Para além de refletir sobre sua identidade nipo-indígena brasileira, o show do artista faz uma defesa da cultura e regeneração de rios, tema de seu pós-doutorado no Instituto de Estudos Avançados da USP e na Universidade de Nova York Tisch School of the Arts. Ativista, o artista participou, recentemente, do 23º Fórum Permanente das Questões Indígenas, em Nova York, a convite da delegação de Ryukyu/Okinawa.

Nos últimos anos, Kinjo circulou pelos Estados Unidos, Japão e Taiwan, cantando e celebrando a diversidade da cultura asiática-brasileira e LGBTQIAPN+.