07/05/2024 às 10h50min - Atualizada em 07/05/2024 às 22h00min

Aumento de 400% da Dengue no Brasil

Agradecimentos aos mosquitos GM de Bill Gates

Denise Monteiro
por Florebce Rei, www.florencerei.com
Stock Photos
Bill Gates não é um homem que pratica caridades vindas da Fundação Bill & Melinda Gates, isso seria o mesmo que acreditar em Papai-Noel. Ele é um homem de negócios, bilionário e ávido por grandes lucros. Onde há perspectivas de ganhar muito dinheiro, lá está o “filantropo” investindo grandes somas. Bem, até aí talvez você pense que não há nada de errado, certo? Hum... vejamos!

O Brasil passa por uma enorme e triste epidemia de Dengue e aqui não preciso me alongar sobre o que é a doença, pois há anos é nossa conhecida. De qualquer forma, vale lembrar que a enfermidade é transmitida pela fêmea infectada do mosquito Aedes aegypti que ao picar as pessoas transmite o vírus causador da doença. Além de causar muitas dores, a enfermidade também pode matar em alguns casos.

De acordo com a previsão do Ministério da Saúde estima-se que teremos 4,2 milhões de pessoas infectadas em 2024, o dobro do número registrado em 2015, quando o país bateu recorde de casos de dengue. 

Segundo matéria publicada pelo “O Globo” vemos que: A alta de casos é atípica devido às proporções acima do esperado e a ocorrência mais cedo do que o normal. No início de fevereiro, a secretária de Vigilância em Saúde do ministério, Ethel Maciel, disse que, “em geral, há um crescimento de casos no final de março e começo de abril”, mas que em 2024 “nós começamos a ver o crescimento dos casos já em janeiro”. Estranho? Nem tanto, continue acompanhado os fatos.

Curiosamente, ambos os picos de dengue, 2015 e 2024, coincidem com um plano de eliminação da doença criado pelo Programa Mundial contra Mosquitos das Nações Unidas. A organização, hoje chamada Programa Mundial Mosquito, WMP, atuante no Brasil desde 2012, conhecida na época como “Eliminar a Dengue: Desafio Brasil”, em 2015 soltou mosquitos geneticamente modificados e infectados com a bactéria Wolbachia em Tubiacanga, na Ilha do Governador e na cidade do Rio de Janeiro, em Jurujuba, Niterói. Teoricamente, a bactéria Wolbachia provocaria uma resposta imunológica nos mosquitos, dificultando o crescimento não somente do vírus da dengue, dentro do mosquito, mas também de outros vírus responsáveis por doenças. "Seria algo semelhante a soltar mosquitos vacinados contra a transmissão de doenças aos seres humanos” – afirmou Bryan Callahan que trabalhou dois anos no Programa Mundial Mosquito, WMP, e quase 10 anos na Fundação Bill & Melinda Gates.

A dengue possui quatro sorotipos diferentes em circulação no Brasil, com materiais genéticos e linhagens distintas, chamados de DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Especialistas tentam explicar o atual aumento descomunal de casos de dengue culpando a circulação dos quatro tipos da doença ao mesmo tempo, o que nunca aconteceu. Apontam também o arrefecimento das políticas de combate ao mosquito Aedes aegypti e às mudanças climáticas. Mas o que ninguém explica é: Por quê, de repente, vemos os quatro tipos de dengue em circulação no país? E ainda, por que não falam sobre os programas e planos que vêm sendo executados pelo WMP de soltar milhões de mosquitos “vacinados” em todo o território brasileiro? 

O Programa Mundial de Mosquitos, WMP, cria mosquitos infectados com a bactéria Wolbachia em insetários e liberta os mosquitos geneticamente modificados nas cidades na esperança de que estes não causem a dengue. O plano é tão ambicioso que, segundo Callahan, foi previsto a instalação de criação em massa – a maior do mundo – em Curitiba. “E acreditamos que isso nos permitirá cobrir essencialmente a maior parte do Brasil urbano nos próximos 10 anos” – afirma o “entusiasta.” 

Mas segundo Kleber Luz, professor de Infectologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o Painel de Monitoramento das Arboviroses (doenças causadas por vírus), mantido pelo Ministério da Saúde, indica que Paraná e Santa Catarina, estados que não sofriam com a doença no passado, hoje estão entre os 10 com maior incidência de dengue. Mera coincidência ou será que o plano da WMP de criar e espalhar mosquitos geneticamente modificados no sul do Brasil deu certo ou melhor, não deu certo?! Tudo depende do ângulo que você olha, eu explico!

Caso o programa dê errado e não evite casos de dengue, como parece estar acontecendo, não somente a WPM teria investido enormes quantias no combate à dengue, como também criaria um problema muito sério de saúde nacional com o aumento fenomenal de infectados. Pois é, mas é aí que entra em cena o bilionário que já afirmou ser “vacina o melhor investimento que existe”! 

O “filantropo” cria o problema, contribuindo com $50 bilhões para a WPM criar e vacinar mosquitos para “evitar” a transmissão do vírus da dengue, com subsídios vindos da Fundação Bill & Melinda Gates, e oferece a solução: Vacina Qdenga, que embora seja fabricada pela farmacêutica japonesa Takeda, a empresa recebeu milhões de dólares em subsídios vindos da Fundação Bill & Melinda Gates.

E mais, em agosto de 2023, o Harvard Public Health reportou que autoridades de saúde brasileiras têm liberado nuvens de Aedes aegypti cultivados em laboratórios e infectados com a bactéria Wolbachia em cinco cidades brasileiras. Ora vejam só, isso não somente explica a eclosão dos mosquitos mais cedo do que esperado - não há nada de atípico como foi dito - assim como deixa claro o motivo do aumento em 400% de casos de dengue, pois o desequilíbrio fenomenal se deve ao trabalho da mão do homem e não da natureza! E o que é pior, com riscos de o escape do vírus acabar gerando novas doenças.

Por fim, para controlar a epidemia o Brasil comprou 5,2 milhões de doses da vacina contra dengue da farmacêutica Takeda, e ainda recebeu outras 1,32 milhões de doses fornecidas sem custo para o governo, diz um comunicado do ministério.

Sabe o que somos nas mãos de lunáticos ambiciosos? Inocentes COBAIAS!


por Florence Rei, formada em Química pela Oswaldo Cruz em São Paulo, graduada pela Faculdade de Medicina OSEC em Biologia e formada em Microscopia Eletrônica. Atualmente vive na Flórida (USA) e desde 2019 vem atuando como pesquisadora independente e escritora. contato:  www.florencerei.com  / email: [email protected] 
 
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