Presidente da Confederação Brasileira destaca importância do ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro

A partir deste sábado (20), o Brasil recebe, pelo terceiro ano consecutivo, uma etapa feminina do Circuito Mundial de Bodyboarding, o ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro. As atenções estarão voltadas para a cidade de Serra (ES). Um evento que vem de encontro ao atual momento da modalidade no País. Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Bodyboarding (CBRASB), Marcelo Rocha, o esporte está em uma retomada que se consolida a cada temporada. E o ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro, que chega agora a sua terceira edição, mostra isso.

“É um marco para o bodyboarding brasileiro. Um evento grandioso, que mudou a história do esporte feminino no pais. Um produto fantástico, que tem não só resgatado as atletas das décadas de 80 e 90, como apresentado várias da nova geração, que estão participando e mesclando com as mais experientes. O bodyboarding feminino é uma potência. Certamente, o evento vai se consolidar cada vez mais ano a ano. E o bodyboarding, com certeza, só tem a ganhar com isso”, afirma Marcelo, 51 anos, que antes da CBRASB foi presidente da Federação Capixaba. Atualmente, disputa a categoria Máster. “Sou praticante de bodyboarding desde sempre e nunca vou parar”.

Em seu último ano à frente da CBRASB, Marcelo destaca as muitas conquistas do bodyboarding nacional. “O bodyboarding vem se recuperando muito bem. Vários circuitos estaduais voltando, federações sendo abertas, outras reativadas. E temos muitos projetos sociais em andamento, muitas escolinhas, o que é uma garantia de futuro muito grande. Vários novos atletas certamente vão surgir. Então, as perspectivas são muito positivas”.

“Assumimos no meio da pandemia, um desafio muito grande. Fizemos uma reestruturação interna e hoje a Confederação tem um Circuito Brasileiro extremamente forte, voltando ao que foi já quase nos seus melhores anos. Seis eventos confirmados este ano. Open e de base, máster e profissional, atendendo às necessidades de cada categoria. E talvez eu possa dizer que a maior realização da nossa gestão foi a criação da categoria PCD. Um marco no bodyboarding mundial, não existia, nós conseguimos e já temos dois campeões brasileiros”.

O futuro - Realizações no presente e sonhos para o futuro. “Perspectiva muito positiva de uma paralimpíada. Sem colocar prazo. É um trabalho muito difícil, assim como o bodyboarding na Olimpíada, um outro objetivo nosso. E estamos em conversas adiantadas com a Federação Internacional de Surfe, a ISA, para retornar com o bodyboarding no ISA Games, a olimpíada do surfe”, afirma Marcelo.

“Por aqui temos novidade, uma perspectiva para o ano que vem de uma etapa em Água Doce, no Pará. Uma etapa de bodyboarding em águas de rio. Vai ser muito interessante para nossa modalidade", completa.

O evento - O ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro reunirá as principais atletas do ranking mundial, de cerca de 10 países, com premiação total de 37 mil dólares (185 mil reais), até o próximo dia 27, na praia de Jacaraípe. São cinco categorias: Pro Junior, Profissional e Master Woman - válidas pelo título mundial -, além de Open (Amador) e PCD (mastectomizadas, amputadas e deficientes visuais) - voltadas para inclusão e fomento.

O Wahine Bodyboarding Pro 2024 tem patrocínio máster da ArcelorMittal, do Governo do Estado do Espírito Santo por meio da Lei de Incentivo ao Esporte Capixaba, e da Prefeitura Municipal da Serra, com apoio de Coroa. Realização do Instituto Neymara Carvalho e da IBC.