05/02/2024 às 10h56min - Atualizada em 06/02/2024 às 20h03min

Sem fins lucrativos, associação busca apoio para incentivar paratletas

APEBH, Associação Paradesportiva e Esportiva de Belo Horizonte, possui cinco esportes: Bocha paralímpica, Goalball, Patinação, Tênis de Mesa e Vôlei Sentado. E atualmente, conta com suporte do Projeto Embaixadores

Aline Lourenço
Divulgação

O esporte paraolímpico brasileiro cresce a cada olimpíada,  Na última  edição, em 2021, o país ficou na sétima colocação geral, com 72 pódios. Foram 22 de ouro, além das 20 medalhas de prata e 30 de bronze. Mas para que os bons resultados continuem é preciso de incentivo. Em Belo Horizonte, a Associação Paradesportiva e Esportiva desenvolve um trabalho completo de preparação. “APEBH foi fundada em 2012, por três amigos que trabalhavam no Programa Superar da PBH e acreditavam no potencial, crescimento e desenvolvimento dos seus atletas. A APEBH é sem fins lucrativos e volta suas atividades para pessoas com deficiência. Nossa associação, hoje, possui cinco esportes: Bocha paralímpica, Goalball, Patinação, Tênis de Mesa e Vôlei Sentado”, explica o Presidente  e técnico da bocha e goalball, Diego Valadares Godoy.

Hoje, ela conta com cerca de 60 atletas, residentes em diversos locais da região metropolitana. “Participamos de competições locais, regionais e nacionais.Acreditamos que o esporte tem o poder de incluir e transformar vidas. Além de educar e oferecer valores as pessoas”,completa.

 

Na prática

 

Amanda Alether,28, é atleta de bocha  paraolímpica da Associação e por lá, participou de cinco campeonatos brasileiros. “Eu atuo na APEBH como atleta desde 2018, na categoria bc3, que são para esportistas com alto grau de comprometimento físico motor. Nessa classe os atletas e utilizam uma rampa paralímpica para o arremesso das bolas e contam com o apoio de um auxiliar desportivo para manipular a rampa.Nas competições,  conquistei o 2° lugar no Campeonato Brasileiro Intermediário Feminino de 2021, em Blumenau (SC), e em 2023, 3° lugar no Campeonato Brasileiro Intermediário, em Fortaleza (CE). Em 2023, fui a única representante mulher de Minas Gerais na minha categoria a estar no Campeonato Brasileiro de Bocha Paralímpica”, lembra.

Atualmente, ela treina 5 vezes na semana.  “Estou me preparando para o Regional Leste de Bocha Paralímpica 2024, que concede vaga para o Campeonato Brasileiro”, frisa.

 

Incentivo

 

Sensibilizados pela iniciativa e a dedicação dos atletas e treinadores, o projeto Embaixadores, que tem a participação do Mercado Central de Belo Horizonte, decidiu apoiar a APEBH. “Nosso objetivo é ajudar instituições e pessoas que têm talento e preisam de ajuda. A Associação tem um trabalho lindo e para que ele continue, é preciso apoio, doações, nosso intuito é fomentar essa divulgação, atrair mais doações e montar uma grande rede de solidariedade”, revela a idealizadora do projeto, Edvane Miguel.

 

Embaixadores

 

O Embaixadores - MG é um projeto de iniciativa privada e com finalidade social. É idealizado pela empresária, apresentadora e influenciadora digital 

Edivane Miguel, conhecida artisticamente como a “Loirinha do PobreCast 

Mineiro”. O principal objetivo do projeto é divulgar o Estado de Minas Gerais no 

Brasil e no exterior, com ênfase nas áreas da Cultura, Gastronomia, Esporte e 

Turismo, contemplando projetos sociais e microempreendedores de várias 

regiões do Estado. Para isso, foram convidadas grandes personalidades 

reconhecidas pelo público mineiro em cada um dos setores representados. 

@embaixadores_mg   

 

Informações

 

APEBH

Instagram: @apebh  

apebh.org.br

Foto: Janaina Prado, editora Lisbia, dra Gleice, rádio Estrada Real FM, Priscila Alves, Matutu Alimentos, Giovana, atleta F9, Edvane Miguel, idealizadora do  Projeto Embaixadores e Amanda Alether, paratleta. 


 
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