04/12/2023 às 10h59min - Atualizada em 05/12/2023 às 16h03min

Festival da Velas termina e a praia de Burgalhau, conhecida como o Caribe brasileiro, torna-se exemplo de práticas sustentáveis

Esporte

Micheletto Comunicação
Divulgação
O Município de Maragogi, pertencente à microrregião do litoral norte alagoano, foi palco de um dos mais prestigiados Festivais de Velas das Américas. A segunda edição do evento ocorreu de 25 a 29 de novembro e contou com a participação de 200 competidores brasileiros, latinos e europeus. As modalidades deste ano foram: Fórmula Windsurf, Fórmula Foil, IQFoil, KiteSurf, Raceboar, WingFoil, Slalon e Jangadas a Vela
 
A organização do Festival surpreendeu nesta segunda edição. Além de oferecer infraestrutura profissional aos atletas, suporte e monitoramento técnico full time, o evento ofereceu atividades esportivas, recreativas e educativas para o público local, infantil e visitantes, além de shows e prêmios em dinheiro. Entre os prêmios mais esperados está o destinado aos Jangadeiros locais.

“Nossa intenção, em criar essa categoria, foi para chamar a atenção para a prática da Vela entre os Caiçaras e comprovar que ela é a opção ideal e sustentável para os Jangadeiros. Principalmente porque a Vela permite muitas modalidades esportivas e dispensa motores elétricos. A região possui sete piscinas naturais que poderiam ser, também, exploradas por Velas. Por isso criamos essa categoria, para chamar a atenção dos Jangadeiros sobre esse retorno às origens. Fornecemos as velas e os vencedores recebem prêmio em dinheiro”, explica Marcelo Lacerda, idealizador do evento, vice-campeão mundial de windsurfe e que se dedica ao esporte há 42 anos.
 
Caribe brasileiro

Durante o evento as Regatas foram coroadas por dias ensolarados, ventos amigáveis, águas cristalinas e cenário paradisíaco que só a praia de Burgalhau consegue oferecer. Chamada pelos visitantes e competidores do “Caribe brasileiro”, Maragogi possui uma barreira de corais a 6 quilômetros da praia, fornecendo águas cristalinas e as mais limpas do litoral do Nordeste.  Além da beleza ímpar, a topografia plana e o oceano aberto, favorecem a prática esportiva.
 
“Quando idealizei o Festival nessa praia fabulosa, não pensei apenas na competição em si, que é muito importante para cada velejador. Mas, minha principal motivação, era o sonho de reunir competidores das várias modalidades da vela, para competirem entre si e confraternizaram-se.  Todos velejam juntos e comemoram a amizade, a beleza da natureza, o amor pelo esporte aquático e acima de tudo, o compromisso com a preservação dos recursos naturais. Eu conheci 20 países representando o Brasil na Vela. Posso garantir que o melhor país é o Brasil e o melhor local Maragogi, pois esse mar que Deus nos deu, tem uma beleza única”, comenta Lacerda.
 
Confira a lista dos vencedores por categoria:
Sul-americano Formula Windsurf: Andréa Volpini (italiano)
Brasileiro Formula Windsurf: Klayton
Fórmula Foil: Miguel Martinho
Brasileiro IQFoil - Mateus Isaac
Brasileiro IQFoli Feminino – Bruna Martinelli 
Kite Foil– Gibran Hibrain Café
Kite Direcional – Yule Robert
Kite Bidirecional -  Adauto Marques  
Receboard Lond Distance – Fernando Consorte (Argentino)
Slalon Long Distance – Josué Buarque
WingFoil – Dudu Mazzocato
Jangadas a Vela -  Almir Silva do Nascimento

Oceanos:
Fita azul: Phetixe V
RGS A: Phetixe V
Mocra Cruzeiro: Santosha

Monotipos:
Laser: Roberto Barroca
Optimist: Catarina Gondim
Dingue: Mitre Moura e Felipe Mago - Veleiro Toinha
Hobie Cat: Ricardo Dubeux

Importância do evento
Em sua segunda edição, o Festival de Velas de Maragogi, é resultado da iniciativa do esportista visionário e empresário local - Marcelo Lacerda - que trabalha para que a região se torne um grande polo do esporte no país. Além de ser um legítimo entusiasta e também praticamente da Vela, Marcelo também investe no turismo de Maragogi, atuando como defensor da natureza local e contando com o envolvimento da comunidade em todos os seus projetos. “Podemos ser sim a Capital da Vela, pois já está confirmada pela Prefeitura a terceira edição em 2024. O Festival foi criado para velejadores/competidores e para os Caiçaras. Depois que o Festival termina, a vida continua. E ela pode e deve ser próspera para a economia e sustentabilidade local. Meu legado é viabilizar esse futuro para a região”, finaliza.   

Destaques
As categorias oficiais e olímpicas foram muito importantes. Mas é preciso destacar que o Festival também ofereceu prêmios especiais, em dinheiro, para os torneios de Futevôlei e Futmesa escolar e para o Tirador de Coco.  O evento garantiu a participação da comunidade ao criar o Espaço Sustentabilidade que recebeu alunos de escolas públicas e crianças que visitaram o local para várias atividades recreativas, incluindo educação socioambiental.

Organizado pela Associação Brasileira de Windsurf (ABWS), o Festival conta com o apoio da Costa dos Corais Convention & Visitors Bureau, da Prefeitura Municipal e Secretaria de Turismo de Alagoas e do Governo do Estado. 
 
 

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