30/11/2023 às 09h39min - Atualizada em 30/11/2023 às 20h27min

Como o marketing de influência fortalece reconhecimento das marcas com conexões autênticas

De canecas com nomes gravados às playlists personalizadas para cada momento, executivo explica como queremos, cada vez mais, experiências pessoais

Gabriela Santos
hiperfy

Quem nunca ouviu a famosa frase “o mundo não gira em torno de você”, que atire a primeira pedra. Mas, afinal, quem pode nos julgar por nos sentirmos no centro de tudo quando as coisas estão ficando mais personalizadas do que a sorveteria self-service? De canecas com nome às playlists que se encaixam perfeitamente para cada momento, já se foi o tempo em que todos recebiam o mesmo tratamento. 

Uma coisa é certa: as pessoas não estão aceitando mais experiências impessoais. O relatório Next in Personalization, de 2021, mostra bem isso. Segundo o estudo, 71% dos consumidores esperam ter experiências personalizadas e 76% se frustram quando isso não acontece. Com essa realidade, quem ganha terreno é o marketing de influência, que vem crescendo amplamente nos últimos anos. 

Em 2023, os investimentos globais da área devem ultrapassar os US$ 21 bilhões, um aumento de 29% em relação ao ano anterior. Em 2016, esse valor era de apenas US$ 1,7 bilhão. Mostrando que chegou para ficar, a estratégia de parcerias com os criadores de conteúdo entrega ótimos resultados. 

Guilherme Brunhole, CEO e fundador da hiperfy — startup que conecta influenciadores às marcas por meio de IA e machine learning —, comenta que é como se estivéssemos vivendo em um parque de diversões feito sob medida para cada um, onde as empresas são os brinquedos e os creators os guias que te conduzem até lá. 

“Nós gostamos de nos sentirmos especiais. Quando uma pessoa é impactada por uma propaganda de uma marca, ela pode até gostar do produto ou serviço, mas quando colocamos alguém que ela confia, dizendo que testou, contando as experiências dela com o uso, de forma leve e fluída, as chances dessa pessoa comprar são muito maiores. É como se fosse uma dica de um amigo. Como se estivesse falando, exclusivamente, com ela”, explica o CEO. 

O marketing de influência segue crescendo mais rápido do que os anúncios digitais tradicionais, uma vez que ele reforça um valor incrível para cada grupo específico. E essa não é uma estratégia direcionada apenas para grandes companhias. Pelo contrário, conforme o Relatório Anual do Engajamento do Cliente, 97% das marcas esperam duplicar os investimentos nas ações com influenciadores nos próximos três anos. 

“As pessoas precisam parar de achar que tudo só funciona com os grandes. Grandes empresas, grandes influenciadores. Organizações de todos os tamanhos podem aderir ao marketing de influência em suas estratégias, e também não é uma norma que somente os criadores de conteúdo que possuem milhões de seguidores vão apresentar bons resultados. Na verdade, a ação pode funcionar melhor com um microinfluenciador, uma vez que as pessoas que estão na base dele são ainda mais próximas. Além disso, é mais fácil se identificar com alguém que esteja mais perto da sua realidade. Não existe uma regra. Existe uma tática ativa de estratégia que será diferente para cada um”, discorre Brunhole.

Como Guilherme esclarece, quantidade não é sinônimo de qualidade. Aos poucos, as empresas que trabalham com marketing de influência têm notado que o engajamento é mais relevante, visualizando as interações reais do perfil daquele creator. Entretanto, só isso não basta para escolher um influenciador. É preciso verificar se o público-alvo é compatível com o seu, se há autenticidade na forma como ele se expõe para os seguidores e até mesmo se ele já não endossou algo incompatível com a sua marca. 

Nesse contexto, a integração da tecnologia surge como uma aliada do setor, principalmente na busca por esses criadores de conteúdo, oferecendo análises avançadas e até o uso da IA para receber recomendação de nomes.

“Quando há uma compatibilidade excelente entre empresa e influenciador, a divulgação do produto ou serviço continua acontecendo mesmo após o término na colaboração. Se eles costumam gostar muito, acabam defendendo a marca de forma orgânica, principalmente se ela fizer parte do dia a dia deles. Acredito que esses podem ser considerados grandes cases de sucesso de companhias que resolveram apostar no marketing de influência”, finaliza Brunhole. 


Sobre a hiperfy
Fundada em 2023, por Guilherme Brunhole, a hiperfy é uma startup que chega para revolucionar o setor do marketing de influência, conectando criadores de conteúdo às marcas por meio de Inteligência Artificial e machine learning, que faz o “match” entre perfis compatíveis a partir de um briefing. A plataforma é a única passível de fazer análise de dados de campanhas em tempo real, com a mesma facilidade que fazem em  plataformas de ADS, como Google e Meta, por exemplo, o que proporciona praticidade e eficiência em toda a jornada, além de medirem toda a performance da ação em um painel claro com todos os KPIs. Com mais de 100 mil influenciadores na base, eles lançaram um clube exclusivo com diversos benefícios para os profissionais, proporcionando mais visibilidade e conexões que possam fazer a diferença em suas carreiras.


Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
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