30/11/2023 às 11h10min - Atualizada em 30/11/2023 às 20h09min

Iniciativa de professora ajuda a preservar e a despoluir Rio Água Branca, no distrito de Engenheiro Passos, em Resende (RJ)

Graças ao projeto Liga STEAM, da Fundação ArcelorMittal, Rosimar Alencar Silva Barbosa mobilizou seus alunos de 9 e 10 anos numa cruzada ecológica

Marcelo Dias Moreira
Fundação ArcelorMittal
Uma pequena revolução ecológica está em curso no distrito de Engenheiro Passos, em Resende (RJ), por obra de uma professora e de seus alunos de 9 a 10 anos. Um projeto que Rosimar Alencar Silva Barbosa e sua classe desenvolveram em sala de aula mobilizou a comunidade para evitar que óleo de cozinha continuasse sendo jogado no Rio Água Branca, que atravessa a cidade. Só nos quatro primeiros meses deste ano, a ação levada adiante com a participação ativa das crianças, coletou 700 litros de óleo, evitando a poluição de 14 milhões de litros de água do rio.
“Estamos garantindo vida através da água saudável. O óleo que coletamos vira sabão, ensinando a comunidade sobre economia circular”, vibra Rosimar, que dá aula na Escola Municipal Augusto de Carvalho, na área rural de Resende.
A atividade nasceu devido ao Liga STEAM, iniciativa da Fundação ArcelorMittal que promove a abordagem educacional STEAM em escolas públicas brasileiras. Por meio dela, alunos desenvolvem projetos para resolver questões da comunidade, estudando temas de ciências, tecnologia, engenharia, artes e matemática. “Um horizonte se abriu diante de mim”, revela Rosimar. “O programa me mostrou que o professor pode sair da mesmice e levar o conteúdo para além dos muros da escola, tocando em problemas socioambientais.”
Rosimar trabalhava o conteúdo de uma aula sobre misturas químicas e o tema do óleo de cozinha surgiu. “Descobrimos que ninguém fazia o descarte de forma correta”, lembra ela, que criou o projeto “Óleo é óleo, água é água - essa mistura é uma furada!” “O Rio Água Branca, da Bacia do Rio Paraíba do Sul, passa atrás da escola, por isso abraçamos a causa da sua preservação”, contextualiza Rosimar, que recorda que o rio faz parte da memória dos adultos da cidade e da região. “Há 30 anos, era um espaço para pescar e nadar.”
Idealizado o programa de coleta seletiva de óleo de cozinha usado, professores e alunos saíram a campo, encontrando realidades esquecidas da cidade, como uma pequena comunidade ribeirinha que vive da pesca. Descobertas como essa ampliam o significado do aprendizado e incentivam os alunos a refletir e construir conhecimento de forma prática. “Acredito na educação de construção, onde a criança é o centro do processo”, assinala Rosimar.


Em seus 35 anos de atividades, a Fundação ArcelorMittal tem contribuído para a sociedade por meio da geração de oportunidades para jovens nas cidades brasileiras onde o grupo ArcelorMittal está presente. A fundação atua em três eixos principais. O primeiro é a Educação, difundindo conhecimento e inovação junto a professores e alunos. O segundo é a Cultura, promovendo o acesso às atividades culturais junto à essas comunidades. O terceiro é o Esporte, por meio do qual procura-se lapidar talentos e desenvolver as habilidades sociais dos jovens envolvidos nessas atividades.

“Nos perguntamos o que os jovens e adolescentes brasileiros precisam para desenvolver todo o seu potencial”, explica Tatiana Nolasco, presidente da Fundação ArcelorMittal. “Dessa forma, as atividades que realizamos têm o objetivo de promover vidas”, sintetiza ela. No total, 52 cidades brasileiras já foram beneficiadas com uma ampla gama de projetos. Somente no primeiro semestre de 2023, a fundação já investiu cerca de R$ 16 milhões, com recursos próprios e incentivados, atendendo, direta e indiretamente, 2,1 milhões de pessoas.
 

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