A Educação à Distância (EAD) tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Ministério da Educação (MEC), a modalidade cresceu 474% entre 2011 e 2021 e, com base em levantamento feito pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), neste ano de 2023, a previsão é que 2,2 milhões de matrículas tenham sido de aulas à distância, somando 51% do total de alunos no Brasil.
Mauro Araújo, mestre em Gestão da Educação e Docência e diretor da
Faculdade Anhanguera, avalia que a EAD possui várias vantagens, como flexibilidade, acessibilidade e capacidade de atender a uma audiência global, fator este, que amplia perspectivas e traz diversos pontos de vista sobre um determinado tema.
“A EAD é uma ferramenta que possibilita o acesso a metodologias educacionais que consideram diversas realidades sociais e tipos de linguagens. Além disso, oportuniza a interação com pessoas de qualquer lugar do mundo, ampliando assim, as perspectivas culturais desse estudante. Isso enriquece a experiência de aprendizagem, pois proporciona aos alunos uma compreensão mais ampla e contextualizada do conhecimento”, afirma.
Mauro explica ainda, que o aprendizado em ambientes virtuais, cria uma dinâmica que potencializa as habilidades interpessoais, como empatia, comunicação eficaz e respeito mútuo. “Esses fatores pedagógicos de diversidade contribuem para o combate aos estereótipos e preconceitos devido às múltiplas identidades culturais. O resultado disso, são cidadãos globalmente conscientes e culturalmente competentes, sobretudo no contexto de desenvolvimento de habilidades socioemocionais e comportamentais, as chamadas
soft skills, que ganham cada vez mais relevância no mercado de trabalho, afirma.
O relatório
The Future of Jobs 2020, do Fórum Econômico Mundial, por exemplo, estipula que, em cinco anos, 85 milhões de empregos poderão ser ocupados por máquinas. Fazendo um paralelo com esse contexto, Mauro explica que, a resposta para qualquer questionamento em torno de qual será o espaço para quem é de carne e osso em um mundo altamente digital, compreende-se em “emoções”, ou então: habilidades socioemocionais. Este mesmo relatório mostra ainda, que serão essas as características mais demandadas dos profissionais, justamente por serem aspectos que – pelo menos por enquanto – só podem ser encontrados em pessoas.
“Resiliência, empatia, fluência de ideias, relação interpessoal, senso de organização. Essas habilidades já estão sendo vistas como diferenciais. Em pouco tempo, inclusive, essas virtudes serão exigências básicas em qualquer processo de recrutamento. Estamos nos adaptando à Quarta Revolução Industrial, com a inteligência artificial e a robótica avançando de forma acelerada. Dessa forma, as competências técnicas passam a competir diretamente com as chamadas competências emocionais”, analisa.
Por fim, o especialista reforça a importância de as instituições oferecerem um suporte contínuo ao aluno, com orientação adequada e a criação de oportunidades significativas de interação, pois são esses os elementos cruciais para potencializar o desenvolvimento de estudantes em ambientes de aprendizagem on-line.
“Os profissionais que têm habilidades para trabalhar em equipes multiculturais são cada vez mais procurados. Portanto, a educação culturalmente diversificada contribui para a formação de cidadãos globais comprometidos com a construção de sociedades mais justas e inclusivas, e a EAD possui essas características, pois consegue unir esses três pilares: acesso global, diversidade cultural e a ampliação das habilidades socioemocionais”, finaliza.
Mauro indica ainda alguns pontos importantes sobre a diversidade da EAD e
soft skills. Confira:
Mauro Monteiro Araújo é graduado em Administração. Possui MBA em Gestão Estratégica de Pessoas; MBA em Finanças, Auditoria e Controladoria; Mestrado em Gestão da Educação e Docência e atualmente é diretor da Faculdade Anhanguera Teixeira de Freitas. Tem experiência na área de Educação, com ênfase Acadêmica e Gestão, atuando principalmente nos temas: competências comportamentais, comunicação, criatividade, energia e educação.
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Sobre a Anhanguera Fundada em 1994, a Anhanguera oferece educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho por meio de seus cursos de graduação, pós-graduação, cursos Livres, preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos, presenciais ou a distância, visando o conceito
lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno. São mais de 15 mil profissionais e professores entre especialistas, mestre e doutores.
Além disso, a instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas. A Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar conhecimentos com toda a sociedade a fim de impactar positivamente as comunidades ao entorno das instituições de ensino. Para isso, conta com o envolvimento de seus alunos e colaboradores a partir de competências alinhadas às práticas de aprendizagem e que contribuem para o desenvolvimento do País.
Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 106 unidades próprias e 1.398 polos em todos os estados brasileiros.
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Deiwerson Damasceno Assessoria de imprensa Faculdades Anhanguera
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