09/03/2023 às 09h09min - Atualizada em 09/03/2023 às 12h01min

Conheça 3 startups que usam tecnologia para ajudar o planeta

Emissão de crédito de carbono e fitorremediação são algumas das soluções oferecidas por startups brasileiras 

SALA DA NOTÍCIA Assessoria Kanna

Se há algum tempo ouvia-se falar que no futuro sentiriamos os impactos dos danos causados pelos humanos ao meio-ambiente, o futuro chegou. No quesito emissão de CO2, como é chamado o Dióxido de Carbono, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa, deixar de emiti-lo já não é suficiente, é necessário também retirar as toneladas de carbono que já estão na atmosfera. Frente a esse desafio, algumas startups desenvolveram soluções tecnológicas que podem ajudar a resolver não só a questão do CO2, como outras que também afetam o meio ambiente: a degradação dos solos e o desmatamento. Conheça algumas delas:

Kanna
Primeira DAO (Organização Autônoma Descentralizada) ESG do Brasil, a Kanna une a tecnologia blockchain com o mercado promissor do cânhamo. A empresa utiliza a blockchain e o cânhamo como meio para financiar a sua operação em causas de impacto como a compensação de danos, trazendo um ativo digital que representa uma fração de solo revitalizado pela planta. Além de absorver mais CO2 por hectare do que qualquer outra cultura conhecida, as estopas podem ser usadas na produção de papel, descartando a necessidade de corte de árvores. Outro benefício ambiental da planta é a fitorremediação, por ser capaz de limpar metais pesados no solo, com uso testado e bem-sucedido em Chernobyl, local do maior desastre nuclear da história.

O Token KNN, cuja pré-venda iniciou em 25 de janeiro, carrega um lastro em solo revitalizado e CO2 removido, além de doações que vão ajudar as comunidades vulneráveis em torno da região de atuação da empresa. 

A empresa é liderada por Luis Quintanilha, ex-CMO da Gama Academy, e Mario Lenhart, ex-executivo financeiro de grandes empresas como PWC, Fiat e grupo Votorantim e conta também com o Cannabis Advisor Gastón Lepera, consultor internacional em assuntos regulatórios e industrialização da Cannabis na América Latina. Além de outros importantes nomes do mercado, como o Sócio & Web3 Advisor da Kanna Robson Harada, CMO do Mercado Bitcoin, e a Sócia & COO Natália Garcia, ex-diretora de riscos da FoxBit.

Carbonext
Com a atuação que busca reverter as altas taxas de desmatamento na Amazônia, a Carbonext, criada pela engenheira florestal Janaína Dallan, integrante do time de especialistas brasileiros da ONU para mudanças climáticas, faz a negociação de títulos referentes ao direito de emissão de carbono. Dessa forma, pessoas físicas e/ou jurídicas que queiram neutralizar a emissão de carbono podem adquirir os créditos que são repassados a proprietários de terra da região. No final das contas, quem deixa de emitir CO2 vende créditos para aqueles que desejam neutralizar suas emissões de carbono.

A Amazônia brasileira tem aproximadamente 400 milhões de hectares de floresta, dos quais cerca de 150 milhões estão sob ameaça de desmatamento. A ambição da Carbonext, segundo a CEO Janaina Dallan, é chegar a ter 10% das áreas sob risco em seu portfólio de projetos.

Future Carbon Group
Criada por dois nomes conhecidos do mercado ESG brasileiro, Fábio Galindo, ex-chairman da Aegea, e Marina Cançado, ex-sócia e head de investimentos sustentáveis da XP, a Future Carbon Group é uma startup de desenvolvimento de projetos de créditos de carbono.

A empresa visa unir empresas que estão interessadas nas oportunidades de monetizar alternativas mais sustentáveis dentro dos processos a investidores interessados neste mercado. A empresa traz capital para financiar projetos de carbono por meio de uma área de estruturação financeira, ao mesmo tempo em que pluga empresas compradoras e vendedoras a equipe técnica para colocá-los de pé – num modelo que batizou de “one-stop-shop do carbono”.


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