07/03/2023 às 17h40min - Atualizada em 08/03/2023 às 16h07min

Thymos Energia: 2023 deve ter reajustes médios de 5,96%

● Aumento será menor que no ano passado em que a tarifa subiu em média 11,35%; ● Cenário de abundância hídrica, redução do índice da inflação e a não previsão de maior desvalorização cambial contribui para evitar aumento na conta de luz.

SALA DA NOTÍCIA Lucas Caldini
Pixabay
A Thymos Energia, uma das maiores consultorias de energia do País, estima reajustes médios de 5,96% nas contas de luz em 2023. A média de aumentos será bem menor em relação ao ano passado, quando ficou em 11,35%. “Apesar de alguns fatores pressionarem as tarifas, temos vários outros que trazem alívio, e a combinação de todos esses componentes resultou numa média mais razoável para o bolso do consumidor”, explica João Carlos Mello, presidente da Thymos.

O executivo se refere às premissas levadas em conta pela Thymos na hora do cálculo. Entre os fatores que vêm pressionando as tarifas ao longo dos últimos anos estão os pagamentos ainda em curso da chamada Conta Covid e de custos de geração extra de eletricidade durante a escassez hídrica de 2021, que será cobrado por meio da CDE – Escassez Hídrica – encargo mensal inserido no cálculo das tarifas de energia elétrica em um período de 54 meses, a partir dos processos tarifários de 2023, definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Anaeel).

Apesar do consumidor ainda pagar essas parcelas, as boas condições hidrológicas atuais e a redução dos índices de inflação ajudaram a segurar os índices de reajuste. Outro fator é a não previsão de uma maior desvalorização cambial, já que a energia gerada em Itaipu é cobrada nesta moeda, por se tratar de uma usina binacional. Além disso, a taxa de repasse de Itaipu para 2023 teve uma redução de 33% se comparada ao ano anterior devido ao fim do custo do financiamento da hidroelétrica.

Os aportes que a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) vai receber da privatização da Eletrobras e os créditos tributários concedidos a algumas distribuidoras também trazem para baixo o índice deste ano. Mello ressalta que os créditos tributários, concedidos pela Lei 14.385/2022, podem provocar um alívio médio de 6,53%.

O cálculo que indica aumento de 5,96% trata-se de uma média, com as empresas do Brasil repassando reajustes menores ou maiores. Apesar do otimismo, Mello avalia que algumas distribuidoras podem chegar a aplicar dois dígitos de acréscimo, devido a questões específicas como revisões tarifárias que ocorrem de quatro em quatro anos e restituição de medidas de desoneração utilizadas para conter os reajustes nos anos anteriores (2020 e 2021).

Sobre a Thymos Energia:
A Thymos Energia é uma das maiores empresas brasileiras de consultoria e gestão de energia. Com a missão de transformar o complexo em simples, a companhia oferece soluções de ponta a ponta da cadeia: geração, transmissão, distribuição, comercialização e consumo, além de orientar investidores que buscam oportunidades nesses segmentos. A energia para o futuro precisa ser projetada, planejada e construída hoje – o trabalho da Thymos é dar o suporte necessário para que as melhores decisões sejam tomadas.
 
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