20/05/2019 às 12h17min - Atualizada em 20/05/2019 às 12h17min

Indústria de música deixa de faturar US $ 2,65 bilhões por ano por pirataria de pequenas empresas

A indústria global de música está perdendo bilhões a cada ano porque as
pequenas empresas estão abusando dos serviços de transmissão de dados
pessoais, de acordo com um novo relatório. 
O estudo, conduzido pela Nielsen Music e publicado através do serviço
de licenciamento Soundtrack Your Brand, descobriu que apenas 17%
das pequenas empresas obtiveram as licenças corretas para tocar música
em lojas, restaurantes ou locais públicos, no Brasil o órgão responsável
por este controle se chama ECAD. 
A música que constitui uma "performance pública" precisa ser licenciada
sob as leis de direitos autorais, que são separadas das leis que regem o
uso pessoal de serviços de streaming de música , como Spotify , Tidal
ou Apple Music . 
No entanto, 83 por cento das pequenas empresas supostamente tocam
música ilicitamente, enquanto a maioria dos empresários aparentemente,
e incorretamente acreditam que uma conta pessoal de algum aplicativo
de música pode ser usada como ferramenta para tocar música de fundo
em um ambiente de negócios ou bares ou qualquer lugar que tenha
algum fim lucrativo.
 
Com resultados de cerca de 5.000 entrevistas em lojas de diversos
seguimentos (Varejo / Restaurantes / Estádio de Futebol) em oito países
(Reino Unido, EUA, Suécia, Espanha, Itália, França e Brasil,
Alemanha), o estudo estimou que 21,3 milhões dos 29,4 milhões de
empresas do mundo usam serviços de música ao consumidor ou seja,
musicas destinada apenas ao usuário final, músicas essas que não podem
ser comercializadas.
Para deixar claro como funciona vamos fazer um cenário da seguinte
forma, se uma Igreja tocar uns Louvores de Adoração durante o culto,
essa não é passiva de pagar ao ECAD pela utilização da musica,
contudo, se ela faz um evento onde o valor da entrada é cobrado, isso
 
fica caracterizado como “SHOW” e a cobrança passa a ser vendida, a
mesma lógica se aplica a restaurantes e assim por diante.
 
Uma média de US $ 8,33 por mês é perdida de todas as empresas que
usam uma assinatura pessoal de música - mais se estiverem usando uma
versão gratuita do serviço de streaming - significa que músicos,
compositores, produtores, gravadoras e compositores estão perdendo
mais de US $ 100 por mês. 
Andreas Liffgarden, presidente e co-fundador da Soundtrack Your
Brand, disse que o estudo foi um "alerta" para quem cria música, para
perceber que está perdendo receita potencial e pede aos consumidores
que entendam quando, indetectamente, estão usando indevidamente o
streaming. Serviços.
Essa pesquisa sai em meio a um furacão que ocorre na Europa
atualmente onde o Youtube está envolvido com o famoso “Artigo 13"
esse artigo tem como função principal “Taxar “o youtube pelo conteúdo
que a plataforma hospeda caso ela não tenha os direitos autorais do
artista em questão, segundo Susan Wojcicki (Presidente executiva do
Youtube) essa medida não tem o menor fundamento e inviabiliza a
plataforma nos países onde a lei for aprovada.
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