Foto: Divulgação O mercado de maquininhas no Brasil é avaliado em R$ 3 trilhões em volume de pagamentos transacionados em todas as modalidades de cartões. A Cielo, que já foi Visanet Brasil, controlada pelo Bradesco e Banco do Brasil, já teve uma fatia de quase 50% de todo o mercado de maquininhas, época em que dividia o ouro com a Rede, do Itaú.
O jovem empreendedor João Freitas está prestes a ingressar neste promissor e disputado mercado: de maquininhas e serviços financeiros. Sua startup, a FreitasBank, nasce com objetivo ousado de revolucionar este setor que movimenta mais de R$ 200 bilhões por ano no país.
Aos 21 anos, João largou a faculdade de economia para se dedicar exclusivamente ao seu projeto. Em parceria com seu pai Tiago, investidor no negócio, ele desenvolveu uma maquininha inovadora que promete as menores taxas do Brasil, somada a uma conta digital e link de pagamentos com possibilidade de parcelamento para empresas clientes.
“Percebemos uma grande oportunidade neste mercado, onde os players tradicionais oferecem serviços caros, pouco transparentes e sem inovação”, explica João. “Queremos elevar padrões trazendo soluções melhores e mais baratas para os empreendedores que movem a economia do país”, completa.
As facilidades para o lojista e o consumidor final são o carro-chefe da FreitasBank. Em uma sociedade cada vez mais digital, onde pagamentos instantâneos e cashback são valorizados, startups como essa podem ganhar espaço rapidamente.
“Sabemos que o cliente final quer segurança, velocidade e vantagens como cashback na hora da compra. Então desenvolvemos a tecnologia pensando nele, o que automaticamente beneficia também os empreendedores que usam nossos serviços”, explica João.
Ainda sem divulgação oficial da startup, a empresa já processou R$ 500 mil em transações durante o período de testes, demonstrando seu potencial de crescimento. A projeção, segundo João, é alcançar R$ 100 milhões movimentados já em 2024.
Questionado sobre a concorrência de fintechs milionárias, o empreendedor mostra confiança: “Temos o diferencial de taxas baixíssimas garantidas por contrato, então acredito que muitos clientes migrarão para a nossa solução. Além disso, estamos bem capitalizados e sabemos que será um trabalho duro, mas temos total confiança no nosso produto e time para ganhar uma fatia importante desse bolo bilionário chamado setor de meios de pagamento no Brasil”.
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