30/12/2022 às 10h31min - Atualizada em 04/01/2023 às 00h06min

2023 e Iemanjá: mestre espiritual revela detalhes sobre orixá

De acordo com o mestre espiritual Mestre Bueno, o ano é perfeito para que mulheres tenham mais facilidade em relacionamentos amorosos.

SALA DA NOTÍCIA Erre Soares
0 ano que vem, 2023, tem uma energia especial feminina, do Sagrado Feminino. De acordo com o mestre espiritual Mestre Bueno, o ano é perfeito para que mulheres tenham mais facilidade em relacionamentos amorosos.

“Um dos mais poderosos trabalhos amorosos espirituais: se você quer alguém como seu amor ou se você quer um amor você vai ter especialmente com esse trabalho, sob as forças de Iemanjá e feito à beira da praia (com tudo biodegradável, você recebe as fotos do seu trabalho)”, explicou.

Para quem não conhece, o espiritual explicou que Iemanjá é uma deusa poderosa que abençoa casais. “O dia de Iemanjá é no dia dois de fevereiro, nas várias formas de sincretismo já vistos pela humanidade, todos os anos, Iemanjá é uma das mais cultuadas, não à toa, sua energia e magia para amor é incrível” reflete.

Que o povo brasileiro com certeza já ouviu o nome de Iemanjá, não é segredo pra ninguém. Seja em Bethânia ou em Clara Nunes, a orixá é sempre mencionada como parte de nossa identidade e está muito presente nas tradições da cultura brasileira, seja no manjar branco ou nas sete ondas puladas na virada dos anos.

O jovem Mestre Bueno do Barão que tem ganhado as redes por seu trabalho fenomenal de espiritualidade, ecumênica, abrangendo como ele denomina “várias religiões e crenças em função da magia e reflexão filosófica” apresenta um apreço gigante pela orixá poderosa das águas salgadas. Ele enfatiza que “Iemanjá tem beleza (no sentido de energia, filosófica e transcendental) singular, tanto que sua imagem sempre é representada como extremamente bela — justamente para que entendamos a força dela através do arquétipo”.

Iemanjá, ou também chamada de inúmeros outros nomes, tal como Calunga, exatamente por ser também uma dona da Calunga Grande, que significa mar, é a orixá que está diretamente ligada às águas salgadas. Também recebe o nome de Inaê, Dandalunda, Janaína, Ísis, Marabô, Maria, Princesa de Aiocá, Mucunã, Princesa do Mar, Rainha do Mar e Sereia do Mar, referenciadas na canção “Iemanjá Rainha do Mar”, da cantora e compositora Maria Bethânia.

“Existem várias histórias em torno de Iemanjá. Esta senhora protege e guarda pescadores, fiéis e todos aqueles que nela confiam. Considerada por muitos a mais poderosa dos orixás, por presidir as águas, é amada e muito respeitada pelo povo latino e, principalmente, brasileiro”, disse.

Para o Mestre, não há dúvidas do poder que a Rainha do Mar tem sob os humanos. Ele cita o famoso canto da sereia e o encanto que este tem sob os amores e enfatiza “(…) ela entende as dores, sana feridas, liga pessoas através de seu poder de gerar amor, abençoa gravidezes, ou, também desliga relacionamentos tristes e ruins, quando é pedido, ajudando também nas mágoas e na superação de relacionamentos ruins”.

Quando falamos de Iemanjá no sincretismo, a ligamos diretamente à figura de Maria, a responsável por gerar Jesus Cristo, denominado o Salvador e Messias, para os cristãos. Esta é responsável por uma multidão de preces, orações e ladainhas pelos católicos, que creem na sua intercessão a Deus. Maria, também é conhecida pelas figuras de aparição, registradas pelo mundo afora com sinal de comunicação direta com o Sagrado.

 Por que Iemanjá é relacionada a Maria no sincretismo? A explicação mais recorrente é que as duas possuem o arquétipo da Grande Mãe, e por isso abrigam e entendem o amor, energia representada em duas, mas que, ao fundo, acaba sendo uma só.

Iemanjá assume relações com Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora de Candeias e Nossa Senhora dos Navegantes, além da própria Virgem Maria.

Iemanjá, portanto, assume uma nova roupagem de Maria quando se trata de natureza, porém, ainda, sendo mais próxima das características humanas, manifestando-se por uma mulher que também se chateia, sofre, enfurece e traz felicidade. Diferente, nesse ponto, de Maria, que se assume como uma mulher tida como pura, sofredora e silenciosa.

Bueno do Barão, espiritualista, empresário e escritor, complementa que “Ela é a Mãe também a quem recorremos por nossos amores e muito procurada pra ajudar a resolver conflitos, paixões, desejos, perto do amor e até em alguns casos de vinganças, tudo pode ser trabalhado dentro dessa energia, já que ele é multifacetado”.

Ao final, convida: “se você ama, se quer ser amado, talvez seja um chamado, considere conhecer esse trabalho espiritual amoroso”.
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