08/09/2022 às 16h34min - Atualizada em 09/09/2022 às 00h44min

Conheça a charmosa casa da poeta e artista visual Lenora de Barros, capa da edição de setembro de Casa Vogue

Móveis autorais de Geraldo de Barros, em sua maioria das décadas de 1960 e 70, se misturam com quadros, telas e esculturas de familiares e amigos na casa sede do sítio, que hoje abriga o lar e o estúdio anexo da artista, em São Roque

SALA DA NOTÍCIA Da Redação
Casa Vogue_edição setembro_foto_Ruy Teixeira
A linguista, poeta e artista visual Lenora de Barros, capa da edição de setembro da Casa Vogue, abre sua casa em São Roque, pequeno município do interior paulista à redação da revista e conta como foi a transição da capital para o sítio da família, onde reside e trabalha atualmente.

Desde sua concepção, a casa destinava-se a ser grande, não apenas no tamanho, mas em sua vocação como abrigo do que há de melhor no design e na arte de vanguarda do país – criações e criadores. A residência de campo, adquirida em 1970 por seu pai, o designer, artista plástico e fotógrafo Geraldo de Barros (1923-1998), passou por uma pequena reforma, a cargo de Plínio Croce (1921-1984), arquiteto de edifícios icônicos daquele período. O amigo ajudou Geraldo a tornar a moradia mais adequada à família, composta pela mulher e pelas duas filhas, Lenora e Fabiana. Logo o refúgio transformou-se no ponto de encontro para os vizinhos, muitos de origem estrangeira, exercerem sua cidadania ancestral entre vapores exalados das panelas. Passados tantos anos, a artista visual ainda se lembra desses festivos jantares.
O anexo de dois andares servia como ateliê, onde Geraldo praticava seus múltiplos talentos acompanhado de perto pelas meninas, que costumava levar à Europa para um tour por seus museus preferidos – e que até hoje Lenora revisita. “Converso com meu pai através das obras”, diz.

Na época, a família flertava com uma mudança definitiva para lá, mas a ideia foi eternamente adiada. Décadas mais tarde, a propriedade converteu-se no endereço fixo de Lenora e seu marido, o jornalista Marcos Augusto Gonçalves. “Viemos para ficar 15 dias no início da pandemia”, conta a artista. O tempo foi passando, e parecia difícil para ela se manter distante do estúdio na capital paulista, a poucos metros de seu apartamento. Foi quando decidiu levar tudo para São Roque, em um prenúncio de uma transferência definitiva.

A linguista, poeta e artista visual Lenora de Barros, capa da edição de setembro da Casa Vogue, abre sua casa em São Roque, pequeno município do interior paulista à redação da revista e conta como foi a transição da capital para o sítio da família, onde reside e trabalha atualmente.


Desde sua concepção, a casa destinava-se a ser grande, não apenas no tamanho, mas em sua vocação como abrigo do que há de melhor no design e na arte de vanguarda do país – criações e criadores. A residência de campo, adquirida em 1970 por seu pai, o designer, artista plástico e fotógrafo Geraldo de Barros (1923-1998), passou por uma pequena reforma, a cargo de Plínio Croce (1921-1984), arquiteto de edifícios icônicos daquele período. O amigo ajudou Geraldo a tornar a moradia mais adequada à família, composta pela mulher e pelas duas filhas, Lenora e Fabiana. Logo o refúgio transformou-se no ponto de encontro para os vizinhos, muitos de origem estrangeira, exercerem sua cidadania ancestral entre vapores exalados das panelas. Passados tantos anos, a artista visual ainda se lembra desses festivos jantares.
O anexo de dois andares servia como ateliê, onde Geraldo praticava seus múltiplos talentos acompanhado de perto pelas meninas, que costumava levar à Europa para um tour por seus museus preferidos – e que até hoje Lenora revisita. “Converso com meu pai através das obras”, diz.

Na época, a família flertava com uma mudança definitiva para lá, mas a ideia foi eternamente adiada. Décadas mais tarde, a propriedade converteu-se no endereço fixo de Lenora e seu marido, o jornalista Marcos Augusto Gonçalves. “Viemos para ficar 15 dias no início da pandemia”, conta a artista. O tempo foi passando, e parecia difícil para ela se manter distante do estúdio na capital paulista, a poucos metros de seu apartamento. Foi quando decidiu levar tudo para São Roque, em um prenúncio de uma transferência definitiva.

Parte do mobiliário organizou-se em outros arranjos, enquanto se restauraram móveis da Hobjeto, fundada por Geraldo em 1964. Há peças também de uma das mais vanguardistas empresas sediadas em solo nacional: a Unilabor, concebida pelo designer em 1954 como uma cooperativa. Obras de Geraldo, Lenora e Fabiana, artista plástica que vive em Genebra, na Suíça, convivem com produções de amigos. “Minha maior intervenção foi em uma parede do quarto, que ainda mantinha uma galeria de fotos de família montada pelos meus pais”, revela a primogênita, focada atualmente na poesia visual e na volta às exposições presenciais.

Este mês, seu trabalho desembarca na cidade alemã de Würzburg, em uma mostra intitulada Concrete Resistence – Constructivisms of the Global South. A partir de 8 de outubro, acontece uma panorâmica na Pinacoteca de São Paulo, e, no mesmo mês, Arte É Bom, com curadoria de Daniela Thomas, estreia no MIS, também na capital paulista. Em São Roque, o ateliê segue em cartaz – e em permanente movimento.

Detalhes da casa da artista podem ser conferidos na edição de setembro de Casa Vogue, já disponível nas bancas de todo o país.


Fotos em alta: https://drive.google.com/drive/folders/1DYgixDuiKmzrxtjA10OTErS5jIUtvOCJ


Sobre a Casa Vogue
Casa Vogue é a revista de maior prestígio do Brasil em decoração, design, arquitetura e lifestyle. Referência máxima em comportamento e tendências, todos os meses encanta e inspira os amantes do bom viver.

 
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