01/07/2024 às 14h55min - Atualizada em 02/07/2024 às 00h07min

Alimentação fora de casa enfrenta queda em abril, mas mantém crescimento no primeiro quadrimestre de 2024

Faturamento do setor cai 0,2% em abril e interrompe cinco meses de alta, enquanto a inflação de maio alcança 0,50%. Associação Nacional dos Restaurantes e Future Tank analisam os impactos da inflação no setor.

NB PRESS
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Em abril, a receita dos serviços de alimentação, oferecidos principalmente por bares e restaurantes, caiu 0,2% no Brasil, número que já desconta a inflação na comparação com o mesmo mês de 2023. A Associação Nacional de Restaurantes (ANR) e a consultoria Future Tank analisaram os dados gerados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e traçaram um panorama sobre o setor de restaurantes. A queda interrompeu cinco meses de alta consecutiva, divergindo do desempenho observado no setor de serviços como um todo em abril, que apresentou um crescimento de 5,6%. Foi o melhor resultado para o setor desde março de 2023, quando houve um crescimento de 6,5%.
No entanto, no primeiro quadrimestre de 2024, as receitas dos serviços de alimentação no Brasil cresceram 5,2%, quando comparadas ao mesmo período de 2023. Este bom desempenho é ainda mais significativo ao considerar a base já elevada do início de 2023, que registrou uma alta de 7,4%. O resultado acumulado de 2024 na alimentação também contribuiu para o crescimento da receita do setor de serviços como um todo neste início de ano, registrando aumento de 2,3%.
Os números da inflação também são relevantes. Em maio, o índice da alimentação fora do domicílio, medido principalmente em bares e restaurantes, cresceu 0,50% no Brasil. Este foi o trigésimo mês consecutivo de inflação. O aumento de preços do setor esteve alinhado com o índice geral da inflação brasileira em maio, que foi de 0,46%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA).
Os preços da alimentação fora de casa aumentaram em maio em 12 das 16 unidades da federação pesquisadas pelo IPCA, com exceção de Maranhão (-0,34%), Pará (-0,21%) e Rio de Janeiro (-0,17%). Além disso, quase todos os produtos ofertados pelo setor de restaurantes registraram inflação em maio, exceto o cafezinho (-2,50%), o vinho (-1,94%) e os doces (-0,08%). Destaque para a cerveja, que teve o maior aumento de preços no mês: 0,95%.
Por fim, no acumulado do ano até maio de 2024, o custo da alimentação fora do domicílio registrou alta de 1,99%. Esta variação de preços ficou abaixo do índice geral da inflação brasileira, que foi de 2,27%. Todas as 16 unidades da federação pesquisadas registraram inflação setorial neste ano. A maior variação foi no Distrito Federal com 3,49%, e a menor foi no Rio de Janeiro com 1,3%.
 “Apesar da queda no faturamento do setor de alimentação em abril, o desempenho em 2024 permanece positivo. O resultado reforça a recuperação contínua do setor, que ainda enfrenta desafios com a inflação e pós-pandemia, mas segue como um alicerce importante da economia. Seguimos comprometidos em promover um cenário favorável para o crescimento do setor no Brasil”, ressalta Fernando Blower, diretor-executivo da ANR.

Sobre a ANR
Fundada em 1990, a Associação Nacional de Restaurantes (ANR) é uma instituição que tem como objetivo promover o setor de foodservice (restaurantes, bares, lanchonetes e demais negócios de alimentação fora do lar) e defender e representar os interesses dos associados. Atua nos campos da articulação setorial em suas relações com Poder Público, fornecedores e instituições, bem como junto à sociedade em geral e às áreas de educação e pesquisa voltadas para o desenvolvimento técnico-econômico e para a geração de qualidade da gestão empresarial, de trabalho e renda. Conta com mais de 12 mil pontos de venda em todos os estados, contemplando desde as maiores redes do setor, que possuem vasta experiência global, até pequenos negócios de alimentação fora do lar. O setor congrega aproximadamente 700 mil estabelecimentos, gerando empregos diretos para aproximadamente 1,5 milhão de pessoas, com faturamento anual na ordem de R$ 200 bilhões.

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DEBORAH EVELYN SOSA FECINI
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