20/06/2024 às 15h02min - Atualizada em 20/06/2024 às 18h07min

Parceria do samba se inspira em disco de 1980 para homenagear a arte preta

Em “A arte preta de Robson Batuta e Leàndro Máttos”, a intérprete Grazzi Brasil homenageia os compositores parceiros e revive a ancestralidade

MARIA GIZELE DA SILVA
Reprodução/Capa do CD
 

A intérprete Grazzi Brasil ainda não era nascida quando o disco “A arte negra de Wilson Moreira e Nei Lopes” foi lançado em 1980. Mais tarde, o álbum se transformou em uma referência do samba e da cultura africana no país. Mas a conexão ancestral com todos os músicos pretos do passado resultou no novo trabalho de Grazzi Brasil, “A arte preta de Robson Batuta e Leàndro Máttos”, que foi lançado em maio. O público poderá prestigiar o trabalho inspirado no álbum oitentista em dois shows confirmados para o mês de julho. 

 

No disco, Grazzi Brasil trabalha seis faixas com composições de Batuta e de Máttos, que já foram parceiros da intérprete em outros projetos. A parceria do samba gerou ainda mais frutos, com canções que trazem o melhor do gênero no cenário do mundo atual. Se no álbum original, de 1980, os sambistas mostravam suas inspirações no samba de terreiro e do partido-alto, no disco de Grazzi Brasil, as composições trazem elementos das religiões afro e de empoderamento do negro da atual década. 

 

O novo disco, que é o terceiro da carreira de Grazzi Brasil, está em todas as plataformas digitais. O lançamento foi no dia 17 de maio, junto com a primeira exibição do clipe da música “Reis e Rainhas”. Um novo clipe da faixa “Macumbeira” está saindo do forno. O público pode conferir ainda as outras músicas do novo EP, que são: “Dos anjos”, “Diz adeus coração”, “Meu canto mata um” e “Eu amo esse lugar”.  

 

O disco é apoiado pelo ProAC de São Paulo e leva o selo da Londu Music. “Dos Anjos” faz uma homenagem a Zé Pilintra, que faz parte da tradição religiosa africana. Já o samba “Diz adeus coração” mostra a importância do deixar ir como uma forma de também demonstrar amor. 

 

“Reis e Rainhas” é a música de trabalho do disco. “Ela traz uma narrativa de edificação e empoderamento do povo afro brasileiro através dos grandes heróis negros da história que se tornaram arquétipos poderosos de inspiração e transformação da consciência”, afirma Leàndro Máttos. 

 

O resultado pode ser conferido no show de lançamento do disco. Ele será dia 6 de julho, às 19 horas, na Vila Itororó, espaço cultural de São Paulo. Um segundo show também está confirmado na grade de programação do Festival de Inverno de Paranapiacaba. Ele será dia 21 de julho, às 16 horas. 


 

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MARIA GIZELE DA SILVA
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