DivulgaçãoA diversidade há muito tempo deixou de ser um diferencial e passou a ser primordial para qualquer empresa. Mas, ainda assim, apesar de sua imposição enquanto uma forma de transformação social, o mercado ainda tem dificuldades de se tornar plural, inclusivo e representativo, de forma interna e externa.
Felippe Guerra, CEO da Brasis, Hub de Conteúdo e Mídia, voltado a projetos de comunicação conectados ao Brasil Real e aos grupos sub-representados, compartilha dicas de como implementar as políticas de diversidade e inclusão para além da questão racial, uma vez que, para ele, o Brasil é tudo aquilo que está fora da Faria Lima ou do Leblon, ou seja, a diversidade se encontra naquilo que não está em evidência.
Dê uma volta por aí
Se você está acostumado a sair pelos grandes centros, recalcule a rota e dê uma olhada nos lugares que você não costuma ir. É surpreendente o tanto de inovação e criatividade que estão sendo projetadas por pessoas que não se enquadram naquilo que é posto como padrão - invisibilizadas - porque simplesmente não estamos direcionando o olhar.
Permita-se sair do ego masculino
O Brasil é um país feminino. Hoje, as mulheres ocupam 51,48% da população. Isso quer dizer que são 6 milhões de mulheres a mais do que homens. A conta não bate quando refletimos quem está na tomada de decisões. Investir no potencial criativo feminino pode dar uma virada de 360º no seu negócio ou projeto.
Crie Grupos de Afinidade
Estabeleça grupos de afinidade ou comitês de diversidade em que os funcionários possam se reunir para discutir questões relacionadas à diversidade, compartilhar experiências e propor iniciativas para promover um ambiente de trabalho mais inclusivo. Um exemplo é o grupo Publicitários Negros, que visa a promoção de networking, desenvolvimento profissional e cultural de comunicadores negros.
